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Moraes determina prisão de Anderson Torres, ex-ministro de Bolsonaro

© FolhapressO ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Brasília (DF), 26 de dezembro de 2022
O ex-ministro da Justiça Anderson Torres. Brasília (DF), 26 de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2023
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Decisão é uma resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União, que solicitou a prisão de Torres e agentes de segurança pública que tiveram uma atuação considerada omissa diante da invasão dos prédios dos três Poderes, no domingo (8).
O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta terça-feira (10) a prisão de Anderson Torres, ex-secretário de Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A prisão foi determinada em paralelo a uma operação realizada pela Polícia Federal (PF) na residência de Torres. A decisão de Moraes é uma resposta a um pedido da Advocacia-Geral da União (AGU), que solicitou a prisão em flagrante de Torres e outros agentes de segurança pública que tiveram uma atuação considerada omissa diante da invasão promovida das sedes dos três Poderes, em Brasília, no domingo (8), ou que tenham participado do ato.
Mais cedo, Moraes determinou a prisão do ex-comandante-geral da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Fábio Augusto Vieira.
O então ministro da Justiça, Anderson Torres, conversa com o então presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, durante evento. Brasília (DF), 14 de dezembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 10.01.2023
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Vieira era responsável pela operação da PMDF durante a invasão dos prédios dos três Poderes, segundo noticiou a CNN Brasil. Ele foi substituído no cargo na segunda-feira (9), pelo interventor federal, Ricardo Cappelli, nomeado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para comandar a segurança pública do Distrito Federal até o dia 31.
A PMDF vem sendo alvo de duras críticas por sua atuação diante da invasão. Os agentes são acusados de ter uma atuação omissa contra os ataques promovidos por radicais. Outros que tiveram a atuação criticada foram o governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB), afastado do cargo na segunda-feira.
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