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Comércio entre China e África bate recorde e atinge US$ 282 bilhões
Comércio entre China e África bate recorde e atinge US$ 282 bilhões
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Aumentos nos preços do petróleo, cobre e cobalto reforçam o valor das exportações africanas para a China. Segundo Pequim, o comércio aumentou 11% em 2022. 19.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-19T10:17-0300
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O comércio entre a China e a África subiu no ano passado para um recorde de US$ 282 bilhões (R$ 1,47 trilhão), um aumento de 11% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo aumento dos preços das commodities e pela reabertura da China após a COVID-19.De acordo com as autoridades alfandegárias chinesas, as exportações para a África totalizaram US$ 164,49 bilhões (R$ 860,5 bilhões) nos últimos 12 meses, um aumento de 11,2% na comparação com o período anterior.As importações chinesas do continente cresceram em ritmo semelhante, atingindo US$ 117,51 bilhões (R$ 615,3 bilhões) no mesmo período.Vários países africanos assinaram acordos com a China que permitem a exportação de produtos agrícolas, como malagueta, castanha-de-caju, sementes de sésamo e especiarias.Os números do ano passado se devem, em parte, aos preços mais altos das commodities, já que recursos naturais como petróleo bruto, cobre, cobalto e minério de ferro representam uma grande parcela das exportações da África para a China.A África exporta para Pequim principalmente matérias-primas, enquanto compra maquinário, eletrônicos e têxteis, o que resulta em um superávit favorável à China. Nos últimos anos, porém, o governo chinês introduziu políticas para aumentar importações do continente.No ano passado, por exemplo, a China permitiu que dezenas de países africanos, incluindo Tanzânia, Etiópia e Uganda, começassem a exportar alguns de seus produtos com isenção de impostos, na tentativa de corrigir o desequilíbrio na balança comercial.A China é o maior parceiro comercial bilateral da África desde que ultrapassou os EUA, em 2009.
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Comércio entre China e África bate recorde e atinge US$ 282 bilhões
10:17 19.01.2023 (atualizado: 13:38 19.01.2023) Aumentos nos preços do petróleo, cobre e cobalto reforçam o valor das exportações africanas para a China. Segundo Pequim, o comércio aumentou 11% em 2022.
O
comércio entre a China e a África subiu no ano passado para um recorde de
US$ 282 bilhões (R$ 1,47 trilhão), um aumento de 11% em relação ao ano anterior, impulsionado pelo aumento dos preços das commodities e pela reabertura da China após a COVID-19.
De acordo com as autoridades alfandegárias chinesas, as exportações para a África totalizaram US$ 164,49 bilhões (R$ 860,5 bilhões) nos últimos 12 meses, um aumento de 11,2% na comparação com o período anterior.
As importações chinesas do continente cresceram em ritmo semelhante, atingindo US$ 117,51 bilhões (R$ 615,3 bilhões) no mesmo período.
Vários países africanos assinaram acordos com a China que permitem a exportação de produtos agrícolas, como
malagueta, castanha-de-caju, sementes de sésamo e especiarias.
14 de janeiro 2023, 14:03
Os números do ano passado se devem, em parte, aos preços mais altos das commodities, já que recursos naturais como petróleo bruto, cobre, cobalto e minério de ferro representam uma grande parcela das exportações da África para a China.
A África exporta para Pequim principalmente matérias-primas, enquanto compra maquinário, eletrônicos e têxteis, o que resulta em um superávit favorável à China. Nos últimos anos, porém, o governo chinês introduziu políticas para aumentar importações do continente.
No ano passado, por exemplo, a China permitiu que dezenas de países africanos, incluindo Tanzânia, Etiópia e Uganda, começassem a exportar alguns de seus produtos com isenção de impostos, na tentativa de corrigir o desequilíbrio na balança comercial.
A China é o
maior parceiro comercial bilateral da África desde que
ultrapassou os EUA, em 2009.