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Secretária do Tesouro dos EUA espera que China possa entrar em acordo para aliviar dívida da Zâmbia
Secretária do Tesouro dos EUA espera que China possa entrar em acordo para aliviar dívida da Zâmbia
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Em novembro de 2020, o G20 lançou uma iniciativa destinada a coordenar a reestruturação da dívida realizada por credores oficiais e privados, incluindo... 22.01.2023, Sputnik Brasil
2023-01-22T14:19-0300
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Falando a jornalistas em Dakar, Senegal, no sábado (21), a secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou esperança de que a China possa se juntar a um acordo multilateral de reestruturação de dívida com a Zâmbia sob o programa de Estrutura Comum do G20 para aliviar o oneroso fardo da dívida do país da África Austral. Espera-se que o acordo se torne um caso piloto crucial para os esforços da comunidade internacional para ajudar os países em desenvolvimento que enfrentam crescentes vulnerabilidades em razão de dívidas a encontrar alívio para o peso esmagador que significam sobre suas economias. Yellen se encontrou com o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, em Zurique, na Suíça, antes de sua viagem de 11 dias à África, que inclui três países — Senegal, Zâmbia e África do Sul. Durante a reunião, ela levantou o caso da Zâmbia. Segundo a secretária, a resposta da China foi "construtiva". Ela não deu mais detalhes sobre o assunto, dizendo que não pode prever o que vai acontecer a seguir nas negociações, ou quando.Yellen também explicou por que a China vem atrasando há meses, junto com outros credores, um acordo de reestruturação com a Zâmbia, observando que havia alguns problemas com os bancos multilaterais de desenvolvimento relutantes em fazer uma baixa contábil ou "haircut" (corte de cabelo, que em Economia significa aceitar um valor inferior de pagamento para uma dívida) e "isso precisa ser trabalhado". A Estrutura Comum visa incorporar China, Índia, Arábia Saudita, Kuwait e Turquia, juntamente com os credores privados, para garantir "a divisão justa da carga entre todos os credores". No entanto, de acordo com o FMI, sua implementação em cada caso foi significativamente atrasada. A Zâmbia é um caso-chave de teste para o programa. A China, um dos maiores credores do mundo em desenvolvimento, foi criticada por autoridades dos EUA por reter dívidas na Zâmbia e em outros Estados. Yellen instou a China e outros credores a fornecer "alívio oportuno, abrangente e significativo da dívida" para ajudar os países com cargas de dívida insustentáveis. Ela afirmou que os EUA têm uma preocupação específica com a Zâmbia, cuja reestruturação da dívida sob o Quadro Comum do G20 levou muito mais tempo para ser realizada do que o previsto. A secretária do Tesouro dos EUA deve visitar a Zâmbia na próxima semana, no âmbito de sua viagem à África, destinada a promover possibilidades econômicas entre o continente e os EUA, aprofundando seus laços.
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Secretária do Tesouro dos EUA espera que China possa entrar em acordo para aliviar dívida da Zâmbia
Em novembro de 2020, o G20 lançou uma iniciativa destinada a coordenar a reestruturação da dívida realizada por credores oficiais e privados, incluindo credores não membros do Clube de Paris, como a China. Até à data, apenas o Chade, a Etiópia e a Zâmbia fizeram pedidos de alívio de dívidas ao programa.
Falando a jornalistas em Dakar, Senegal, no sábado (21), a
secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, expressou esperança de que a China possa se juntar a um
acordo multilateral de reestruturação de dívida com a Zâmbia sob o programa de Estrutura Comum do G20 para aliviar o oneroso fardo da dívida do país da África Austral.
"Nossas contrapartes são autoridades econômicas sofisticadas que podem ouvir um argumento fundamentado e entendê-lo [...]. Definitivamente, acho que eles entendem qual é o problema e que precisa haver uma solução", disse ela.
Espera-se que o acordo se torne um caso piloto crucial para os esforços da
comunidade internacional para ajudar os países em desenvolvimento que
enfrentam crescentes vulnerabilidades em razão de dívidas a encontrar alívio para o peso esmagador que significam sobre suas economias.
Yellen se encontrou com o
vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, em Zurique, na Suíça, antes de sua viagem de 11 dias à África, que inclui três países — Senegal, Zâmbia e África do Sul. Durante a reunião, ela levantou o caso da Zâmbia. Segundo a secretária, a
resposta da China foi "construtiva". Ela não deu mais detalhes sobre o assunto, dizendo que não pode prever o que vai acontecer a seguir nas negociações, ou quando.
22 de janeiro 2023, 11:51
Yellen também explicou por que a China vem atrasando há meses, junto com outros credores, um acordo de reestruturação com a Zâmbia, observando que havia alguns problemas com os bancos multilaterais de desenvolvimento relutantes em fazer uma baixa contábil ou "haircut" (corte de cabelo, que em Economia significa aceitar um valor inferior de pagamento para uma dívida) e "isso precisa ser trabalhado".
"Mas temos colegas com quem podemos conversar de maneira razoável e resolver nossas diferenças, e espero que desse processo surja algum progresso", sublinhou ela.
A Estrutura Comum visa incorporar
China, Índia, Arábia Saudita, Kuwait e Turquia, juntamente com os credores privados, para garantir "a divisão justa da carga entre todos os credores". No entanto, de
acordo com o FMI, sua implementação em cada caso foi significativamente atrasada.
A
Zâmbia é um caso-chave de teste para o programa. A China, um dos maiores credores do mundo em desenvolvimento, foi criticada por autoridades dos EUA por reter dívidas na Zâmbia e em outros Estados. Yellen instou a China e outros credores a fornecer "alívio oportuno, abrangente e significativo da dívida" para
ajudar os países com cargas de dívida insustentáveis.
"É importante para o mundo inteiro não permitir que os países de baixa renda caiam na desordem econômica", destacou Yellen.
Ela afirmou que os
EUA têm uma preocupação específica com a Zâmbia, cuja reestruturação da dívida sob o Quadro Comum do G20 levou muito mais tempo para ser realizada do que o previsto. A secretária do Tesouro dos EUA deve visitar a Zâmbia na próxima semana, no âmbito de sua viagem à África, destinada a promover possibilidades econômicas entre o continente e os EUA,
aprofundando seus laços.