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Dívidas recordes: OCDE prevê desempenho econômico mais fraco na Suécia, abaixo de 48 países
Dívidas recordes: OCDE prevê desempenho econômico mais fraco na Suécia, abaixo de 48 países
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A OCDE espera que o produto interno bruto (PIB) da Suécia caia 0,6% em 2023, o desempenho mais fraco entre todos os 48 países comparados. Os especialistas... 01.02.2023, Sputnik Brasil
2023-02-01T08:58-0300
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As dívidas combinadas dos suecos com a Agência Nacional de Execução dispararam em 2022, atingindo recordes. Pela primeira vez na história, o valor total da dívida ultrapassou o limite simbólico de SEK 100 bilhões (cerca de R$ 48,7 bilhões). No final do ano, o valor total da dívida aumentou 7,4% em comparação com o ano anterior — indicando uma taxa de crescimento de cerca de SEK 20 milhões (aproximadamente R$ 9,6 milhões) por dia. A maioria das dívidas é constituída pelo que a autoridade classifica como "casos individuais". Estes incluem dívidas de consumo, dívidas de empréstimo, crédito a bancos e vários tipos de dívidas de subscrição. O número de suecos em dívida com a Agência de Execução também aumentou um pouco. No entanto, as estatísticas sugerem que os já endividados acumularam ainda mais passivos. Analista da Enforcement Agency, Davor Vuleta atribuiu as dívidas às crescentes taxas de juros e à inflação. Em dezembro de 2022, a taxa de inflação anual na Suécia subiu para 12,3%, a maior desde fevereiro de 1991, acelerando de 11,5% em novembro e superando as expectativas do mercado de 12%.De acordo com o Instituto Nacional de Estatística da Suécia, as diferenças de renda no país atingiram seu nível mais alto em 40 anos, significando problemas para os desfavorecidos. No geral, o endividamento dos suecos aumentou constantemente desde 2011, com uma pausa temporária em 2015 e em 2016. O presidente da Agência de Execução, Fredrik Rosengren, considerou preocupante que as pessoas pagassem suas dívidas ano após ano sem realmente reduzi-las, porque os pagamentos dizem respeito apenas aos juros e não à dívida principal em si. À medida em que a economia global entra em recessão em meio a uma crise energética desenfreada, o conflito na Ucrânia e as sanções que saem pela culatra, a Suécia parece estar entre as piores. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) espera que o PIB da Suécia caia 0,6%, o desempenho mais fraco entre todos os 48 países comparados. Os especialistas atribuíram isso, pelo menos parcialmente, ao enorme endividamento dos suecos, o que os vai forçar a reduzir o consumo e, por sua vez, prejudicar a economia de todo o país.
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economia, europa, união europeia, suécia, crise de energia, crise econômica, organização para cooperação e desenvolvimento econômico (ocde), inflação, taxa de juros, pib, produto interno bruto
Dívidas recordes: OCDE prevê desempenho econômico mais fraco na Suécia, abaixo de 48 países
08:58 01.02.2023 (atualizado: 09:32 01.02.2023) A OCDE espera que o produto interno bruto (PIB) da Suécia caia 0,6% em 2023, o desempenho mais fraco entre todos os 48 países comparados. Os especialistas atribuíram isso, pelo menos parcialmente, ao enorme endividamento dos suecos, que deve reduzir o consumo e arrastar a economia do país ainda mais para baixo.
As
dívidas combinadas dos suecos com a Agência Nacional de Execução
dispararam em 2022, atingindo recordes.
Pela primeira vez na história, o valor total da dívida ultrapassou o limite simbólico de SEK 100 bilhões (cerca de R$ 48,7 bilhões).
No final do ano, o valor total da dívida
aumentou 7,4% em comparação com o ano anterior — indicando uma
taxa de crescimento de cerca de SEK 20 milhões (aproximadamente R$ 9,6 milhões) por dia.
A maioria das dívidas é constituída pelo que a autoridade classifica como "casos individuais". Estes incluem dívidas de consumo, dívidas de empréstimo, crédito a bancos e vários tipos de dívidas de subscrição.
O número de suecos em dívida com a Agência de Execução também aumentou um pouco. No entanto, as estatísticas sugerem que os já endividados acumularam ainda mais passivos.
Analista da Enforcement Agency, Davor Vuleta atribuiu as dívidas às crescentes
taxas de juros e à inflação. Em dezembro de 2022, a
taxa de inflação anual na Suécia subiu para 12,3%, a maior desde fevereiro de 1991, acelerando de 11,5% em novembro e superando as expectativas do mercado de 12%.
"Aqueles que sofrem mais são aqueles que já estão financeiramente vulneráveis", apontou ele à mídia sueca. "Quem vive na margem tem tido gastos maiores por conta da inflação, o que pode ser a diferença decisiva que impossibilita o pagamento das contas."
De acordo com o Instituto Nacional de Estatística da Suécia, as diferenças de renda no país atingiram seu nível mais alto em 40 anos, significando problemas para os desfavorecidos. No geral, o endividamento dos suecos aumentou constantemente desde 2011, com uma pausa temporária em 2015 e em 2016.
O presidente da Agência de Execução, Fredrik Rosengren, considerou preocupante que as pessoas pagassem suas dívidas ano após ano sem realmente reduzi-las, porque os pagamentos dizem respeito apenas aos juros e não à dívida principal em si.
À medida em que a
economia global entra em recessão em meio a uma
crise energética desenfreada, o conflito na Ucrânia e as sanções que saem pela culatra, a Suécia parece estar entre as piores. A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) espera que o
PIB da Suécia caia 0,6%, o desempenho mais fraco entre todos os 48 países comparados. Os especialistas atribuíram isso, pelo menos parcialmente, ao enorme endividamento dos suecos, o que os vai forçar a reduzir o consumo e, por sua vez, prejudicar a economia de todo o país.