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Itália liderará operação militar da UE no Níger

© AP Photo / Malaury BuisNa base aérea de Niamey, no Níger, soldados franceses carregam um drone modelo Reaper com mísseis, em 17 de dezembro de 2019
Na base aérea de Niamey, no Níger, soldados franceses carregam um drone modelo Reaper com mísseis, em 17 de dezembro de 2019 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2023
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O Comitê Político e de Segurança da União Europeia aprovou nesta quinta-feira (2) uma nova assistência militar ao Níger.
A assistência ocorre no âmbito da missão de parceria militar entre a União Europeia (UE) e governo do Níger, aprovada pelo Conselho da UE em dezembro de 2022, que tem como objetivo "apoiar o Níger na sua luta contra os grupos armados terroristas".
A iniciativa servirá para a implementação de um plano de desenvolvimento das capacidades do exército do país africano, com consultoria especializada e treinamento. A participação das forças europeias é um pedido do Exército do Níger.
A nova ajuda ao país africano, anunciada hoje (2), é avaliada em R$ 220,4 milhões e será financiada pelo Fundo Europeu para a Paz (EPF).
A Itália será responsável por comandar essa operação por meio da Agência das Indústrias de Defesa (AID).
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Esta é a primeira vez que a Itália assumirá esta responsabilidade. O país deve liderar também o comando da missão militar da União Europeia.
A presença militar europeia na África é alvo de várias polêmicas, principalmente após os problemas na Operação Barkhane, projetada para cinco países africanos (e ex-colônias francesas), abrangendo todo o Sahel: Burkina Faso, Chade, Mali, Mauritânia e Níger.
No final do ano passado, após a saída de Reino Unido, Alemanha e outros, o presidente francês, Emmanuel Macron, encerrou a operação, alegando que crescente hostilidade contra a França entre as populações locais tornou a tarefa ingrata e perigosa.
Ainda assim, cerca de três mil soldados franceses permanecem na região do Sahel para, de acordo com o Palácio do Eliseu, agir em ações coordenadas com os exércitos nacionais.
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