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Mídia: Reino Unido arrisca guerra comercial com Bruxelas se retirar 2.400 leis da União Europeia

CC BY 2.0 / Flickr / Pietro Naj-Oleari / Bandeira do Reino Unido no primeiro plano, com a bandeira da União Europeia no pano de fundo, no Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica (imagem de arquivo).
Bandeira do Reino Unido no primeiro plano, com a bandeira da União Europeia no pano de fundo, no Parlamento Europeu em Bruxelas, Bélgica (imagem de arquivo). - Sputnik Brasil, 1920, 05.02.2023
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O premiê britânico Rishi Sunak poderia continuar o processo do Brexit retirando leis da União Europeia do país, o que estaria provocando uma controvérsia com Bruxelas.
O plano de Rishi Sunak, primeiro-ministro do Reino Unido, de descartar as leis da União Europeia (UE) até o final de 2023, pode levar a uma guerra comercial em larga escala entre Londres e Bruxelas, indica no sábado (4) o jornal britânico The Guardian, citando altos funcionários da União Europeia.
A revisão pós-Brexit planejada pelo governo britânico poderia retirar mais de 2.400 leis sem muito escrutínio, de acordo com o The Guardian.
Ao mesmo tempo, os líderes da UE estão preparando suas próprias "medidas unilaterais de reequilíbrio" em reuniões secretas em Bruxelas. Fontes sugerem que as medidas poderiam incluir a opção de impor tarifas aos produtos britânicos que entram no mercado único da UE. Tudo isso foi apontado como podendo levar a uma guerra comercial com o bloco e causar sérios danos à economia britânica.
Mundioka #184 - Sputnik Brasil, 1920, 02.02.2023
Mundioka
Brexit: um divórcio doloroso?
As tensões entre o Reino Unido e a UE aumentaram em junho de 2022, depois que o governo Johnson propôs um projeto de lei que revê unilateralmente as disposições do Protocolo da Irlanda do Norte acordado com Bruxelas. O projeto de lei prevê o estabelecimento de um "canal verde" para mercadorias transportadas a partir do Reino Unido, e também uma mudança nas regras tributárias, destituindo o Tribunal Europeu de Justiça de seu papel como único árbitro de disputas.
O gabinete argumentou que o acordo não estava funcionando por estar causando atrasos e interrupções no movimento de mercadorias entre a Irlanda do Norte e o resto do Reino Unido.
A situação da Irlanda do Norte piorou recentemente depois que em maio de 2022 o partido Sinn Féin, que defende a reunificação com a República da Irlanda a sul, conquistou pela primeira vez em sua história a maioria dos assentos na assembleia da Irlanda do Norte.
Em 30 de dezembro de 2020, pouco antes da entrada em vigor do Brexit, o Reino Unido e a União Europeia assinaram um acordo de livre comércio.
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