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OTAN enfrenta colapso se não começar negociações em torno da Ucrânia, prevê ex-assessor do Pentágono

© AFP 2023 / John ThysBandeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na sede da aliança, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de novembro de 2022
Bandeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) na sede da aliança, em Bruxelas, na Bélgica, em 16 de novembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 06.02.2023
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Douglas McGregor disse que a OTAN se tem afastado desde os anos 1990 dos seus princípios defensivos, e que ela tem o imperativo de resolver o conflito na Ucrânia.
A OTAN entrará em colapso e a aliança simplesmente não poderá existir a menos que as conversações sobre a Ucrânia comecem rapidamente, disse o coronel Douglas McGregor, ex-assessor do chefe do Departamento de Defesa dos EUA.
"[...] Fui perguntado especificamente sobre a OTAN, e eu disse que se prosseguirmos com isto, e os russos avançarem, e não conseguirmos negociar um fim rápido para isto, isso destruirá a OTAN", disse McGregor em uma entrevista, um trecho do qual foi citado no domingo (5) pelo canal de vídeos de notícias e análises Redacted News.
Para o ex-assessor do Pentágono, a OTAN foi criada como "uma aliança defensiva, não foi inventada para operações ofensivas".
"Desde os anos 90 que temos tentado usar a OTAN como uma arma ofensiva", apontou McGregor.
Clayton Morris, anfitrião do Redacted News, chamou a atenção para a relação da OTAN com o Estado-membro Turquia, que está tentando mediar entre a Rússia e a Ucrânia, e bloqueou a adesão da Suécia e da Finlândia à aliança.
De acordo com Morris, a Turquia está agora sendo pressionada pela OTAN a seguir a política da aliança, caso contrário os EUA e o Reino Unido ajudarão a organizar ataques terroristas em Istambul.
Anteriormente Ismail Karayel, presidente do Comitê Parlamentar Conjunto Turquia-UE, acusou vários países de tentarem obstruir os esforços de mediação entre a Rússia e a Ucrânia. Em seguida os países ocidentais começaram a falar sobre uma ameaça terrorista na Turquia, e os consulados gerais da Alemanha, França, Países Baixos, Reino Unido, Suécia e Suíça em Istambul deixaram de receber visitantes. A embaixada dos EUA também alertou seus cidadãos sobre o perigo de ataques terroristas no centro de Istambul.
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