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Google reforça combate à 'desinformação' na Alemanha e planeja expandir campanha para a Índia

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Google (imagem de referência) - Sputnik Brasil, 1920, 13.02.2023
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O gigante de TI está promovendo técnicas para confrontar a propagação na Internet de "falsidades e teorias de conspiração", escreve a mídia norte-americana.
O Google vai reforçar sua campanha de combate à "desinformação" na Alemanha usando métodos já comprovados no Leste Europeu, indica na segunda-feira (13) a agência norte-americana Associated Press (AP).
A campanha será composta por vídeos curtos que explicam as técnicas de disseminação de "declarações falsas". Eles aparecerão no país europeu em forma de anúncios em plataformas como Facebook, YouTube ou TikTok, e há uma campanha semelhante planejada para a Índia.
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A vantagem do método é que tais vídeos não se concentram no conteúdo de "falsidades e teorias de conspiração" potencialmente controversas na sociedade, são relativamente baratos de se produzir, e podem ser vistos por milhões de pessoas nas grandes plataformas da Internet.
"Usar anúncios como um veículo para combater uma técnica de desinformação é bastante inovador, e estamos entusiasmados com os resultados", disse Beth Goldberg, chefe de pesquisa e desenvolvimento na Jigsaw, uma divisão incubadora do Google que estuda desafios sociais emergentes.
A medida foi contraposta a métodos como fact-checking, que são eficazes, mas só em aqueles que fizerem o esforço de ler a matéria e não forem já contra o jornalismo tradicional. A "moderação de conteúdo", que envolve a colocação de avisos, limitação de propagação ou mesmo a eliminação do material, por sua vez, somente redireciona a informação para outros lugares e provoca acusações de censura e viés, escreve a AP.
Como exemplo, citado pela agência, a Google deixou para o público da Polônia, República Tcheca e Eslováquia vídeos sobre refugiados ucranianos que teriam acumulado 38 milhões de visualizações, e teriam permitido aos espetadores identificar melhor as técnicas de desinformação do que em pessoas que não os viram.
No entanto, sublinha o relato, o efeito de tais vídeos cai ao longo do tempo, obrigando à criação de novos como reforço.
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