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Resposta à invasão ucraniana da Crimeia será feroz, diz parlamentar da região russa

© Sputnik / Maksim VetrovUma vista mostra a Ponte da Crimeia, ao fundo, conectando o continente russo e a península da Crimeia sobre o Estreito de Kerch, na Crimeia, Rússia, 8 de outubro de 2022
Uma vista mostra a Ponte da Crimeia, ao fundo, conectando o continente russo e a península da Crimeia sobre o Estreito de Kerch, na Crimeia, Rússia, 8 de outubro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 17.02.2023
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A resposta em caso de agressão contra a Crimeia por parte da Ucrânia será a mais dura, já que nos permitirá utilizar os meios mais destrutivos contra o inimigo, disse o vice-presidente do parlamento da Crimeia, Vladimir Bobkov, à Sputnik.
Anteriormente, a subsecretária de Estado dos EUA, Victoria Nuland, chamou as instalações militares russas na Crimeia de "alvos legítimos" para a Ucrânia, acrescentando que os norte-americanos apoiam ataques contra eles. De acordo com ela, a Ucrânia nunca estará segura sem pelo menos a desmilitarização da Crimeia.
"A resposta a qualquer pequena agressão contra a península da Crimeia será severíssima. Mesmo havendo alguns fatores que impeçam nosso país de usar os máximos meios de destruição, uma agressão contra a Crimeia vai desamarrar completamente as mãos da Rússia", disse Bobkov à agência.
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Segundo Bobkov, a Crimeia tem um significado sagrado para a Rússia.
"Em oito anos, a Crimeia se estabeleceu finalmente como uma das principais regiões da Rússia no contexto espiritual. [...] A Crimeia é a região de onde vêm muitos dos mais importantes significados espirituais que unem toda a Rússia em toda sua diversidade étnica, religiosa e cultural", frisou Bobkov.
O vice-presidente também observou que o enunciado de Nuland faz mais mal a ela do que a Rússia.
"Nuland ganhou uma reputação de uma russofóbica franca e destruidora há muito tempo. Justamente com ela os eventos que iniciaram o colapso do Estado ucraniano estavam ligados. Os EUA procuram fazer o máximo de dano possível à Ucrânia, que escolheram como a arena de batalha com a Rússia", disse.
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A Crimeia se tornou uma região russa em março de 2014 após um referendo depois do golpe de Estado na Ucrânia. No referendo, 96,77% dos eleitores na Crimeia e 95,6% na maior cidade da península, Sevastopol, votaram a favor de se tornarem parte da Rússia.
A Ucrânia ainda considera a Crimeia seu território temporariamente ocupado e muitos países ocidentais apoiam Kiev nesta questão.
Por sua vez, a liderança russa declarou repetidamente que os residentes da Crimeia votaram pela reunificação com a Rússia de forma democrática, em total conformidade com o direito internacional e a Carta das Nações Unidas.
Segundo o presidente russo Vladimir Putin, a questão da Crimeia está "encerrada para sempre".
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