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Conselho de Segurança da ONU se reúne na terça-feira para discutir explosões do Nord Stream

© Foto / Forsvaret Ritzau Scanpix / Comando de Defesa DinamarquêsVista aérea do vazamento de gás no trecho do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) perto da ilha de Bornholm, na Dinamarca, em 27 de setembro de 2022 (foto de arquivo)
Vista aérea do vazamento de gás no trecho do gasoduto Nord Stream 2 (Corrente do Norte 2) perto da ilha de Bornholm, na Dinamarca, em 27 de setembro de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 20.02.2023
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Reunião foi solicitada pela Rússia após novas informações sobre os ataques, trazidas por jornalista norte-americano, que expôs em artigo operação liderada pelos EUA para explodir os gasodutos.
A reunião no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) solicitada pela Rússia com relação ao ataque terrorista aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2 será realizada na terça-feira (21).
Anteriormente, a Rússia apresentou um projeto de resolução ao Conselho de Segurança da ONU pedindo ao secretário-geral da organização que criasse uma comissão independente para investigar o ataque aos gasodutos Nord Stream. O representante permanente da China na ONU, Zhang Jun, já afirmou que a China apoia o projeto russo.
Enquanto isso, como Dmitry Polyanskiy, primeiro vice-representante permanente da Rússia na ONU, escreveu anteriormente em seu canal de Telegram, a votação do projeto ocorrerá até a próxima sexta-feira (24).
De acordo com o projeto de resolução, o Conselho de Segurança pede ao secretário-geral "que crie urgentemente uma comissão internacional independente de inquérito" para uma investigação internacional abrangente e imparcial de todos os aspectos da sabotagem aos gasodutos Nord Stream 1 e Nord Stream 2. O projeto pede a identificação de autores, patrocinadores, organizadores e cúmplices dos ataques.
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Segundo o esboço, o Conselho de Segurança decide que a comissão deverá ser "composta por advogados independentes e internacionalmente reconhecidos", que serão escolhidos pelo secretário-geral da ONU. O interlocutor da agência indicou que o secretário-geral teria de informar o Conselho de Segurança em 14 dias sobre as recomendações referentes às modalidades da comissão.
O texto condena veementemente a sabotagem ao Nord Stream e enfatiza que já foi estabelecido, sem sombra de dúvida, que foi uma sabotagem, e não um desastre natural ou causado pelo homem.
O texto da resolução indica que o ataque aos gasodutos ocorreu após repetidas ameaças contra o Nord Stream por parte do governo dos Estados Unidos.
Os ataques ocorreram em 26 de setembro de 2022, em dois gasodutos de exportação russos para a Europa ao mesmo tempo — Nord Stream 1 e Nord Stream 2. Alemanha, Dinamarca e Suécia não descartaram sabotagem. A operadora Nord Stream AG informou que o estado de emergência nos gasodutos é sem precedentes e é impossível estimar o tempo de reparo.
O gabinete do procurador-geral da Rússia abriu um processo sobre um ato de terrorismo internacional. Em 31 de outubro, o presidente russo, Vladimir Putin, informou que a Gazprom tinha permissão para inspecionar o local da explosão, e o chefe da empresa, Aleksei Miller, relatou a ele a inspeção. Putin também disse que a explosão do gasoduto é um óbvio ato de terrorismo.
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