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Macron confirma visita à China no início de abril para discutir crise ucraniana

© AP Photo / Jacquelyn MartinEmmanuel Macron, presidente da França, durante almoço no Departamento de Estado dos EUA em Washington, EUA, 1º de dezembro de 2022
Emmanuel Macron, presidente da França, durante almoço no Departamento de Estado dos EUA em Washington, EUA, 1º de dezembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 25.02.2023
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O mandatário francês anunciou que realmente viajaria para o país asiático para discutir vários assuntos, incluindo os relacionados com a Ucrânia.
Emmanuel Macron, presidente da França, confirmou no sábado (25) que viajaria à China no início de abril para discutir a crise ucraniana e instar Pequim a pressionar Moscou com base no plano de paz chinês recém-revelado para a Ucrânia.
"Eu acho que o fato de a China estar se engajando em esforços de paz é bom. Eu mesmo irei à China no início de abril", disse Macron em uma feira agrícola em Paris, França, conforme citado pela emissora francesa TF1.
O alto responsável expressou a esperança de que a China "nos ajude a pressionar a Rússia para que ela nunca use armas químicas ou nucleares".
Bandeira da China (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 24.02.2023
Panorama internacional
China apresenta documento com 12 pontos para o fim do conflito na Ucrânia
Na sexta-feira (24) a China publicou um documento de 12 pontos que promove, entre outras coisas, o respeito pela soberania de todos os países, a cessação das hostilidades e a retoma das negociações de paz entre Moscou e Kiev. No entanto, a OTAN e a Uniao Europeia rejeitaram o plano de Pequim.
No início de fevereiro a mídia relatou pela primeira vez que o Palácio do Eliseu estava preparando uma visita do presidente francês à China em um mês e meio, dizendo que era hora de retomar os contatos com as autoridades chinesas e que as partes queriam dar um novo impulso ao diálogo sobre questões globais, como o conflito na Ucrânia.
Em 15 de fevereiro Wang Yi, chefe da Comissão de Relações Exteriores do Comitê Central do Partido Comunista da China, visitou Paris e foi recebido pessoalmente por Emmanuel Macron. Durante a reunião, Wang sublinhou que Pequim estava firmemente comprometida com uma posição objetiva e justa sobre a questão ucraniana e estava sempre ansiosa para contribuir para negociações de reconciliação e de paz.
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