Pentágono espera produzir combustível para aviação 'a partir do ar', diz mídia

CC0 / Sargento técnico Kevin J. Gruenwald, Força Aérea dos EUA / Um par de F-16 Fighting Falcons da Força Aérea dos EUA
Um par de F-16 Fighting Falcons da Força Aérea dos EUA - Sputnik Brasil, 1920, 01.03.2023
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Relatórios sugerem que pequenas usinas do tamanho de contêineres de carga vão ser capazes de produzir combustível do nada, literalmente, nas bases militares dos EUA.
O Departamento de Defesa dos Estados Unidos anunciou na terça-feira (28) um contrato de US$ 65 milhões (cerca de R$ 340,4 milhões) com uma startup chamada Air Company, que produz combustível a partir do dióxido de carbono extraído da atmosfera. A iniciativa faz parte da tentativa do Pentágono de criar uma cadeia de abastecimento de combustível de aviação descentralizada que permita que futuras bases militares dos EUA produzam seu próprio combustível, de acordo com relatos da mídia norte-americana.
"Esses contratos permitem que você se concentre no crescimento e no desenvolvimento da tecnologia", disse o presidente-executivo da Air Company, Gregory Constantine, citado pela mídia.
De acordo com a empresa, usinas de combustível do tamanho de contêineres de carga vão complementar ou até mesmo substituir as longas e explosivas cadeias de abastecimento que atualmente direcionam o combustível para as bases militares.
As principais transportadoras aéreas veem esse combustível como o principal meio de descarbonizar voos de longa distância, fonte de cerca de 2,5% das emissões globais de gases de efeito estufa. No ano passado, até o Pentágono assumiu seus próprios compromissos climáticos, que incluem reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 50% até 2030 e alcançar a "neutralidade do carbono" até 2050.
Em agosto de 2022, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, assinou a Lei de Redução da Inflação para conceder subsídios fiscais estendidos para a compra de veículos elétricos montados nos Estados Unidos e para o uso de baterias com componentes produzidos internamente. A lei foi concebida para atrair investimentos nessas áreas e reduzir a dependência de tecnologias principalmente chinesas.
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