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No G20, Itamaraty convence Lavrov e Blinken a entenderem posição do Brasil sobre Ucrânia, diz mídia

© AP Photo / Ministério das Relações Exteriores da RússiaNesta foto divulgada pelo Serviço de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, à direita, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, posam para uma foto durante o G20, 1º de março de 2023
Nesta foto divulgada pelo Serviço de Imprensa do Ministério das Relações Exteriores da Rússia, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergey Lavrov, à direita, e o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, posam para uma foto durante o G20, 1º de março de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.03.2023
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Chanceler brasileiro encontrou com diversas autoridades em meio à cúpula do G20, incluindo os altos representantes de Rússia e Estados Unidos, os quais disseram entender a posição do Brasil ante o conflito, apesar de não a aceitarem.
Durante a reunião da cúpula do G20 realizada este ano em Nova Deli, na Índia, o chanceler brasileiro, Mauro Vieira, encontrou com diversos chefes de Estado e colegas de diplomacia no evento. Entre eles, o ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, e o secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken.
Em conversas separadas, o chanceler conseguiu convencer tanto Moscou como Washington a aceitarem as posições da diplomacia brasileira em relação à operação russa na Ucrânia, e tanto Lavrov quanto Blinken disseram a Vieira que entendiam a posição, apesar de não concordarem com ela, de acordo com a CNN.
Segundo a mídia, a reação das duas potências à posição brasileira foi muito positiva, especialmente em um cenário de divisões tão profundas, a ponto do encontro do G20 terminar sem que os países conseguissem concordar no texto de um comunicado conjunto.
Os países ocidentais do grupo queriam que o comunicado condenasse claramente a operação russa, mas os governos de Rússia e China resistiram à proposta.
Além disso, Moscou quis fazer valer a inclusão de uma condenação aos atos de sabotagem contra os gasodutos Nord Stream que levam gás do país para consumidores na Europa.
O Brasil segue uma linha diplomática, sob a qual já disse que não tomará "partido de qualquer maneira" entre Rússia e Ucrânia. Se por um lado Brasília votou contra a operação russa na Assembleia Geral da ONU, na semana passada, por outro negou-se a vender munição para a Ucrânia usar nos tanques alemães que estão sendo enviados ao país.
Segundo o Itamaraty, Vieira voltará ao Brasil com muitos detalhes das posições de todos os países do G20, relata a mídia.
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