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'Estratégia de toda a nação': Pequim almeja 'avanços importantes' em meio à corrida de chips com EUA
'Estratégia de toda a nação': Pequim almeja 'avanços importantes' em meio à corrida de chips com EUA
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É provável que a crescente indústria global de microchips prospere ainda mais nos próximos sete anos, crescendo para mais de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,2... 05.03.2023, Sputnik Brasil
2023-03-05T13:11-0300
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O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu usar efetivamente os recursos estatais para garantir avanços importantes em áreas como semicondutores, em meio à competição tecnológica entre Pequim e Washington. Segundo ele, o objetivo é levar a melhor sobre Washington quando se trata de pesquisa científica básica e tecnologias avançadas que vão da inteligência artificial ao espaço. Ele também instou aqueles com capital privado na China a colaborar com as principais iniciativas e projetos do governo para lidar com as "áreas de fraqueza" econômicas do país. De acordo com o primeiro-ministro, tendo "combatido efetivamente as tentativas externas de suprimir e conter o desenvolvimento da China" nos últimos cinco anos, a China deve "reunir recursos de qualidade e fazer esforços conjuntos" para alcançar avanços nos principais campos tecnológicos no futuro. As observações foram feitas algumas semanas depois que o presidente chinês, Xi Jinping, pediu o aumento da pesquisa básica em ciência e tecnologia para superar os EUA em termos de se tornar uma potência tecnológica global. Xi também instou o governo a fornecer mais apoio político aos esforços de pesquisa e fortalecer o "poder tecnológico estratégico" do país.Corrida de Chips Pequim-Washington Os EUA e a China estão disputando uma corrida para prevalecer na próspera indústria global de chips, que deve crescer para US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 7,3 trilhões) em receitas até 2030. De acordo com a Casa Branca, atualmente os EUA produzem cerca de 10% do suprimento mundial de chips, enquanto a China responde por pelo menos 15% da produção global. Washington está se esforçando para vencer a corrida com Pequim, impondo mais restrições e expandindo os investimentos na indústria doméstica de chips. Em outubro, o governo Biden lançou as restrições mais extensas até o momento na indústria de fabricação de chips de Pequim, exigindo licenças para as empresas que exportam chips para a China usando ferramentas ou software dos EUA, não importa onde sejam fabricados no mundo. As medidas também impedem que cidadãos norte-americanos e portadores de green card (visto permanente concedido pelo governo norte-americano para imigrantes) trabalhem para certas empresas chinesas de chips. As restrições foram precedidas pelo presidente Joe Biden sancionando uma Lei bipartidária para chips e ciência, que inclui mais de US$ 52 bilhões (cerca de R$ 270,3 bilhões) para empresas norte-americanas produtoras de semicondutores, bem como bilhões a mais em créditos fiscais para incentivar investimentos na indústria.O objetivo é impedir que investidores norte-americanos contribuam direta ou indiretamente para o desenvolvimento da produção de semicondutores na China. Uma das condições para obter um subsídio do governo pela nova lei é a obrigação de não investir no desenvolvimento de tecnologia avançada na China por 10 anos. A China, por sua vez, busca desenvolver tecnologias próprias, em vez de seguir os passos dos fabricantes ocidentais. Quando se trata da indústria de semicondutores, Pequim expande a tecnologia doméstica para produzir chips avançados de carboneto de silício. Nesse sentido, Pequim não poupa gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de tecnologias semelhantes. O primeiro-ministro Li Keqiang já prometeu que os gastos com P&D do país para esse fim cresceriam mais de 7% ao ano entre 2021 e 2025.
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'Estratégia de toda a nação': Pequim almeja 'avanços importantes' em meio à corrida de chips com EUA
É provável que a crescente indústria global de microchips prospere ainda mais nos próximos sete anos, crescendo para mais de US$ 1 trilhão (cerca de R$ 5,2 trilhões) em receitas até 2030.
O primeiro-ministro chinês, Li Keqiang, prometeu usar efetivamente os recursos estatais para
garantir avanços importantes em áreas como semicondutores, em meio à competição tecnológica entre
Pequim e Washington.
Em relatórios divulgados no início do Congresso Nacional do Povo anual neste domingo, Li Keqiang reiterou a prontidão do governo para conduzir uma "estratégia de toda a nação".
Segundo ele, o objetivo é levar a melhor sobre Washington quando se trata de
pesquisa científica básica e tecnologias avançadas que vão da
inteligência artificial ao espaço.
"O novo sistema de mobilização de recursos em todo o país deve ser melhorado. Devemos aproveitar melhor o papel do governo em reunir recursos para fazer avanços tecnológicos importantes e as empresas devem ser os principais atores na inovação", enfatizou Li.
Ele também instou aqueles com capital privado na China a colaborar com as principais iniciativas e projetos do governo para lidar com as "áreas de fraqueza" econômicas do país.
De acordo com o primeiro-ministro, tendo "combatido efetivamente as
tentativas externas de suprimir e conter o desenvolvimento da China" nos últimos cinco anos, a China deve "
reunir recursos de qualidade e fazer esforços conjuntos" para alcançar avanços nos principais campos tecnológicos no futuro.
As observações foram feitas algumas semanas depois que o
presidente chinês, Xi Jinping, pediu o aumento da pesquisa básica em ciência e tecnologia para
superar os EUA em termos de se tornar uma potência tecnológica global.
"Para lidar com a competição internacional de ciência e tecnologia, alcançar um alto nível de autoconfiança e autoaperfeiçoamento [...] precisamos urgentemente [...] resolver os principais problemas tecnológicos a partir da fonte", enfatizou.
Xi também instou o governo a fornecer
mais apoio político aos esforços de pesquisa e fortalecer o "poder
tecnológico estratégico" do país.
Corrida de Chips Pequim-Washington
Os EUA e a China estão disputando uma corrida para prevalecer na próspera
indústria global de chips, que
deve crescer para US$ 1,4 trilhão (cerca de R$ 7,3 trilhões) em receitas até 2030.
De acordo com a Casa Branca, atualmente os EUA
produzem cerca de 10% do suprimento mundial de chips, enquanto a China responde por pelo menos 15% da produção global. Washington está se esforçando para vencer a corrida com Pequim, impondo
mais restrições e expandindo os investimentos na indústria doméstica de chips.
Em outubro, o
governo Biden lançou as
restrições mais extensas até o momento na indústria de fabricação de chips de Pequim, exigindo licenças para as empresas que exportam chips para a China usando ferramentas ou software dos EUA, não importa onde sejam fabricados no mundo. As medidas também impedem que cidadãos norte-americanos e portadores de green card (visto permanente concedido pelo governo norte-americano para imigrantes) trabalhem para certas empresas chinesas de chips.
As restrições foram precedidas pelo presidente Joe Biden sancionando uma
Lei bipartidária para chips e ciência, que inclui mais de US$ 52 bilhões (cerca de R$ 270,3 bilhões) para empresas norte-americanas produtoras de semicondutores, bem como
bilhões a mais em créditos fiscais para incentivar investimentos na indústria.
14 de dezembro 2022, 06:23
O
objetivo é impedir que investidores norte-americanos
contribuam direta ou indiretamente para o desenvolvimento da produção de semicondutores na China. Uma das condições para obter um subsídio do governo pela nova lei é a obrigação de não investir no desenvolvimento de tecnologia avançada na China por 10 anos.
A China, por sua vez, busca desenvolver
tecnologias próprias, em vez de seguir os passos dos fabricantes ocidentais. Quando se trata da indústria de semicondutores, Pequim
expande a tecnologia doméstica para produzir chips avançados de carboneto de silício.
Nesse sentido, Pequim não poupa gastos em pesquisa e desenvolvimento (P&D) de tecnologias semelhantes. O primeiro-ministro Li Keqiang já prometeu que os gastos com P&D do país para esse fim cresceriam mais de 7% ao ano entre 2021 e 2025.