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Ex-assessor de Segurança Nacional apela que EUA aumentem quantidade de ogivas nucleares

© Foto / Serviço de imprensa do Ministério da Defesa da RússiaLançamento do míssil balístico intercontinental Sineva a partir do submarino nuclear russo Verkhoturye (imagem referencial)
Lançamento do míssil balístico intercontinental Sineva a partir do submarino nuclear russo Verkhoturye (imagem referencial) - Sputnik Brasil, 1920, 07.03.2023
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Os EUA devem reconsiderar a questão da quantidade de ogivas e sistemas nucleares em caso de um possível confronto com a Rússia e a China, escreve em um artigo de opinião John Bolton, ex-assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos.
"Diante de dois grandes adversários nucleares, os EUA devem rever urgentemente os requisitos para ogivas e sistemas de entrega de munições […]. Washington precisa resolver questões fundamentais sobre quão grandes devem ser os estoques nucleares diante de confronto com dois adversários", disse ele em um artigo no jornal The Washington Post.
O ex-assessor acredita que os Estados Unidos podem enfrentar a Rússia em um "confronto nuclear" e se Washington sair desta situação como um "vencedor", ele será imediatamente ameaçado com um confronto na esfera nuclear com Pequim.

Outra possível possibilidade de desenvolvimento da situação Bolton considera o enfretamento dos EUA e seus aliados com armas nucleares simultaneamente com a Rússia e a China. Em seu artigo, Bolton fala sobre a necessidade de reconsiderar a quantidade de ogivas nucleares, no contexto de que para os EUA seria um suicídio esperar contentar-se com a mesma quantidade de munições que possuem outros países, o que normalmente sugerem os acordos de controle de armas.

Em 21 de fevereiro, Putin fez um discurso na Assembleia Federal. Durante seu pronunciamento, o chefe de Estado anunciou que a Rússia estava suspendendo a participação no Novo START. No mesmo dia, Stoltenberg lamentou em nome da aliança a decisão da Rússia e instou Moscou a reconsiderá-la.
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O acordo prevê que cada lado reduza seus arsenais nucleares de tal maneira que em sete anos, e no futuro, o número total desses armamentos não ultrapasse 700 mísseis balísticos intercontinentais (ICBM, na sigla em inglês), 1.550 ogivas e 800 sistemas de lançamento implantados e não implantados.
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