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Visita do líder da China à Rússia prova o fim da 'ordem mundial' dominada pelo Ocidente, diz mídia

© Sputnik / Sergei Guneev Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, antes da foto conjunta dos líderes dos países-membros da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês), em 16 de setembro de 2022
Presidente russo, Vladimir Putin, e o líder chinês, Xi Jinping, antes da foto conjunta dos líderes dos países-membros da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês), em 16 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 23.03.2023
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O encontro entre o presidente russo Vladimir Putin e o líder chinês Xi Jinping em Moscou é uma prova do "fim da ordem mundial", em que as regras foram elaboradas e violadas pelas potências ocidentais.
"Goste ou não, este não é um mundo unipolar, é um mundo multipolar. Não é uma ordem ocidental, é uma ordem contestada – brutalmente contestada", escreve o analista Stan Grant no jornal ABC News.
Econômica, militar e politicamente, o mundo está sendo retirado de seu eixo ocidental.

De acordo com Grant, "na verdade, nunca foi uma ordem global de qualquer maneira, sempre foi uma ordem dominada pelo Ocidente, uma ordem que favorecia o Ocidente, cujas regras eram feitas e quebradas pelas potências ocidentais".

Grant opina que o conflito na Ucrânia é uma das batalhas pela ordem mundial. No entanto, salienta o analista, muitos países agora duvidam da utilidade de um mundo centralizado no Ocidente, muitas vezes "duro e hipócrita".
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"O mundo está dividido. Putin e Xi [Jinping] firmaram um pacto sem limites", sugere o analista.
Contudo ele apontou que a Austrália escolheu ficar do lado do Ocidente, como é evidenciado em particular pela parceria AUKUS. Anteriormente, o ministro das Relações Exteriores da China, Qin Gang, disse que as relações entre a Rússia e China não representam uma ameaça para países terceiros.
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