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Operação militar especial russa
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Destino de Kiev não tem nenhum significado real para o Ocidente, segundo mídia polonesa

© AP Photo / Leo CorreaVladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, participa de cerimônia de hasteamento de bandeiras em Izyum, 14 de setembro de 2022
Vladimir Zelensky, presidente da Ucrânia, participa de cerimônia de hasteamento de bandeiras em Izyum, 14 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 03.04.2023
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O futuro da Ucrânia não é de interesse para os países ocidentais, que concentraram todos seus esforços na luta contra a Rússia, diz a publicação polonesa Mysl Polska.

"O chamado problema ucraniano, a questão da existência do Estado e suas perspectivas não são importantes. Não é essa a questão. O destino de Kiev como unidade política independente não tem nenhum significado real e certamente não o futuro do povo ucraniano", diz o material.

De acordo com o artigo, a "paz fria" entre a Rússia e o Ocidente tem durado demais. O confronto atual deve ser qualificado como um confronto final entre o Kremlin e os EUA e a Europa.
A Polônia no cenário internacional não significa mais do que a Ucrânia, acrescentou o autor do artigo. Os poloneses continuam vivendo sob ilusões colossais sobre seu próprio papel na política global, concluiu ele.
Primeiro-ministro da Polônia Mateusz Morawiecki fala durante declarações conjuntas com o presidente romeno Klaus Iohannis no Palácio Presidencial de Cotroceni em Bucareste, Romênia, 28 de março de 2023. - Sputnik Brasil, 1920, 29.03.2023
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Operação especial na Ucrânia

Em 24 de fevereiro de 2022, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou o início de uma operação militar especial para desmilitarização e desnazificação da Ucrânia.
Durante a operação, o Exército russo, junto com as forças das repúblicas de Donetsk e Lugansk, libertou completamente a República Popular de Lugansk e uma parte significativa da república de Donetsk, inclusive Mariupol, bem como a região de Kherson, áreas de Zaporozhie perto do mar de Azov e uma parte da região de Carcóvia.
De 23 a 27 de setembro, a RPD, a RPL e as regiões de Kherson e Zaporozhie realizaram referendos sobre a adesão à Rússia, com a maioria da população votando a favor. Em 30 de setembro, durante uma cerimônia no Kremlin, o presidente russo assinou os acordos sobre a integração das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk e das regiões de Kherson e Zaporozhie à Rússia.
Após aprovação por ambas as câmaras do parlamento russo, os acordos foram ratificados por Putin no dia 5 de outubro.
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