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Polônia permanece a maior consumidora europeia de GLP russo não sancionado, diz jornal
Polônia permanece a maior consumidora europeia de GLP russo não sancionado, diz jornal
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A Polônia ainda é uma das principais consumidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) russo não sancionado, apesar de todas as declarações duras que tem feito... 03.04.2023, Sputnik Brasil
2023-04-03T11:19-0300
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A Polônia continua sendo a maior importadora da União Europeia (UE) de GLP russo devido à sua acessibilidade em comparação com as alternativas da Europa Ocidental, informou o jornal Rzeczpospolita nesta segunda-feira (3). O GLP é um gás combustível contendo propano e butano que é usado em aparelhos de aquecimento e veículos. O GLP russo não está sujeito à proibição de importação da UE, ao contrário do petróleo e produtos petrolíferos transoceânicos, e representa cerca de 14% do mercado total de combustível polonês, de acordo com a mídia. No ano passado, Varsóvia comprou € 710,3 milhões (cerca de R$ 3,9 bilhões) em GLP russo, enquanto o resto da UE "gastou muito menos", com o volume total de importações no valor de € 417 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões), disse o jornal. A análise da maior refinaria e varejista de petróleo do país, Orlen, também indica o crescimento das importações de GLP da Rússia, apesar dos esforços da Polônia para diversificar as cadeias de suprimentos fora do país sancionado. Orlen atribuiu o aumento nas compras aos preços mais baixos oferecidos pela Rússia em relação a outros países, como a Suécia, que se tornou a maior fornecedora de GLP do país no ano passado, além da Noruega e dos Países Baixos.Enquanto isso, Orlen alegou não ter comprado GLP russo desde o início do conflito na Ucrânia, oferecendo garantias de que obtém o combustível de sua própria produção e empresas nacionais e outras fontes estrangeiras. Maciej Zaniewicz, analista sênior do Forum Energii, diz que mudar para suprimentos ocidentais é logisticamente complicado para a Polônia, porque a maioria de seus terminais de GLP está localizada na parte oriental do país. A Unimot, uma das maiores importadoras de gás liquefeito do país, ecoou essas observações, dizendo que é possível substituir o GLP russo, mas a um custo muito mais alto. De acordo com a Unimot, a diferença de preço entre os suprimentos vindos do Leste e do Oeste é tão grande que a maioria de seus clientes não está interessada no GLP de origem ocidental.
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Polônia permanece a maior consumidora europeia de GLP russo não sancionado, diz jornal
11:19 03.04.2023 (atualizado: 11:34 03.04.2023) A Polônia ainda é uma das principais consumidoras de gás liquefeito de petróleo (GLP) russo não sancionado, apesar de todas as declarações duras que tem feito contra Moscou ao longo de toda crise ucraniana.
A Polônia
continua sendo a
maior importadora da União Europeia (UE) de GLP russo devido à sua acessibilidade em comparação com as alternativas da Europa Ocidental,
informou o jornal Rzeczpospolita nesta segunda-feira (3).
O GLP é um gás combustível contendo propano e butano que é usado em aparelhos de aquecimento e veículos.
O
GLP russo não está sujeito à proibição de importação da UE, ao contrário do petróleo e produtos petrolíferos transoceânicos, e representa cerca de 14% do mercado total de combustível polonês, de acordo com a mídia.
No ano passado,
Varsóvia comprou € 710,3 milhões (cerca de R$ 3,9 bilhões) em GLP russo, enquanto o resto da UE "gastou muito menos", com o volume total de importações no valor de € 417 milhões (cerca de R$ 2,3 bilhões), disse o jornal.
"Recentemente, nós [Polônia] temos importado cada vez mais desse combustível", disse o veículo, citando dados do Eurostat e do think tank Forum Energii.
A análise da maior refinaria e varejista de petróleo do país, Orlen, também indica o
crescimento das importações de GLP da Rússia, apesar dos esforços da Polônia para diversificar as cadeias de suprimentos fora do
país sancionado. Orlen atribuiu o aumento nas compras aos preços mais baixos oferecidos pela Rússia em relação a outros países, como a Suécia, que se tornou a maior fornecedora de GLP do país no ano passado, além da Noruega e dos Países Baixos.
Enquanto isso, Orlen alegou não ter comprado GLP russo desde o início do
conflito na Ucrânia, oferecendo garantias de que
obtém o combustível de sua própria produção e empresas nacionais e outras fontes estrangeiras.
Maciej Zaniewicz, analista sênior do Forum Energii, diz que mudar para
suprimentos ocidentais é
logisticamente complicado para a Polônia, porque a maioria de seus terminais de GLP está localizada na parte oriental do país.
A Unimot, uma das maiores importadoras de gás liquefeito do país, ecoou essas observações, dizendo que é possível substituir o GLP russo, mas a um custo muito mais alto.
"Devido ao aumento de custos e constrangimentos logísticos, o preço do GPL para os clientes finais é mais elevado, o que no futuro poderá significar uma diferença decrescente entre o preço do GPL e da gasolina nas bombas de gasolina", adianta o gabinete de imprensa da empresa à mídia polonesa.
De acordo com a Unimot, a
diferença de preço entre os suprimentos vindos do Leste e do Oeste é tão grande que a
maioria de seus clientes não está interessada no GLP de origem ocidental.