PF prende coronel da PM e tenente-coronel da Aeronáutica em operação contra atos de 8 de janeiro
12:31 18.04.2023 (atualizado: 12:42 18.04.2023)
© Folhapress / Gabriela BilóManifestantes bolsonaristas entram em confronto com a polícia em meio à invasão da Praça dos Três Poderes e de prédios públicos na capital brasileira. Brasília (DF), 8 de janeiro de 2023
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Nesta terça-feira (18), a Polícia Federal cumpriu mais de 16 mandados de prisão e 22 de busca e apreensão no âmbito da Operação Lesa Pátria, ação da PF iniciada após as invasões do dia 8 de janeiro aos prédios dos três Poderes em Brasília.
A operação ocorre simultaneamente no Distrito Federal e em sete estados: Goiás, Minas Gerais, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Entre as pessoas presas, estão o coronel da Polícia Militar de Goiás e ex-comandante das Rondas Ostensivas Táticas Metropolitanas (Rotam), Benito Franco, e tenente-coronel da reserva da Aeronáutica, Euro Brasílico Vieira Magalhães.
Coronel Benito Franco, ex-comandante da Rotam, é preso em operação que investiga atos golpistas ==> https://t.co/GuuhpG5GSM #g1go pic.twitter.com/Go4VrCWDga
— g1 Goiás (@g1goias) April 18, 2023
A operação, que entrou em sua 10ª fase com início no dia 20 de janeiro, tem como objetivo identificar pessoas que participaram, financiaram, omitiram-se ou fomentaram os atos em Brasília, segundo a PF. No ato, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos e destruídos.
PF prende um tenente-coronel da Aeronáutica por atos golpistas de 8 de janeiro
— Revista Fórum (@revistaforum) April 18, 2023
Os mandados da 10ª fase da operação Lesa Pátria foram expedidos pelo STF e as ações ocorrem em oito estados
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A 10ª etapa ocorre hoje (18), no mesmo dia em que o Supremo Tribunal Federal (STF) começa a julgar no plenário virtual as primeiras denúncias contra quem depredou os prédios públicos e "autores intelectuais" dos atos.
De acordo com o G1, o placar, até o momento, é de 2 votos a 0 para tornar réus os 100 denunciados pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Votaram a favor da medida os ministros Alexandre de Moraes e Dias Toffoli.