Enviado da Rússia na ONU diz que Moscou nunca limitou exportação de grãos ucranianos via mar Negro
© SputnikO primeiro navio comercial que deixou a Ucrânia sob o acordo de grãos do Mar Negro foi inspecionado em Istambul e liberado para seguir para o Líbano, disse o Centro de Coordenação Conjunta (JCC), 03 de agosto de 2022

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A Rússia não limitou artificialmente a exportação de grãos ucranianos sob a Iniciativa de Grãos do Mar Negro, ao contrário das alegações atuais, disse o representante permanente da Rússia no escritório da ONU e outras organizações internacionais em Genebra, Gennady Gatilov, nesta quarta-feira (26).
Os dados de exportação mostram que Moscou nunca restringiu artificialmente a exportação de grãos ucranianos através do mar Negro, disse Gatilov em uma reunião com a Associação de Correspondentes Credenciados nas Nações Unidas (ACANU, na sigla em inglês).
A Iniciativa de Grãos do Mar Negro, assinada entre Rússia, Turquia, Ucrânia e as Nações Unidas em meio ao conflito ucraniano em julho de 2022, prevê a exportação de grãos, alimentos e fertilizantes ucranianos pelo mar Negro a partir de três portos, incluindo Odessa.
O pacote do acordo também inclui um memorando de entendimento entre a Rússia e a ONU para desbloquear as exportações russas de grãos e fertilizantes via mar Negro, o que, segundo Moscou, não foi implementado em meio às sanções ocidentais. Em março, a Rússia estendeu o acordo por 60 dos 120 dias possíveis.
A Rússia solicitou que, para estender ainda mais o acordo de grãos após sua expiração no dia 18 de maio, a normalização das exportações agrícolas de Moscou, incluindo pagamentos bancários, logística de transporte, seguro, descongelamento de atividades financeiras e fornecimento de amônia através do oleoduto Tolyatti-Odessa, deve ser assegurada.