Medvedev: ataque ao Kremlin agravará conflito, é o que EUA e Bruxelas querem

© Sputnik / Ramil SitdikovDmitry Medvedev, ex-presidente russo (2008–2012) e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, durante reunião em Rostov-no-Don, na Rússia, em 21 de julho de 2022
Dmitry Medvedev, ex-presidente russo (2008–2012) e vice-presidente do Conselho de Segurança do país, durante reunião em Rostov-no-Don, na Rússia, em 21 de julho de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 04.05.2023
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O ex-presidente da Rússia e vice-presidente do Conselho da Segurança russo Dmitry Medvedev, comentando as observações do chefe da diplomacia europeia Josep Borrell sobre o ataque ao Kremlin, disse que isso agravará o conflito, que é o que os EUA e vários funcionários em Bruxelas desejam.
Anteriormente, Borrell disse que a União Europeia (UE) pede à Rússia que não use o ataque ao Kremlin para aumentar o conflito ucraniano.
Enquanto o porta-voz do Kremlin Dmitry Peskov afirmou que os serviços especiais russos têm informações do envolvimento da Ucrânia e dos Estados Unidos no ataque de drones à residência do presidente russo no Kremlin.

"Um velho tolo insolente. É exatamente à escalada do conflito que ele [o ataque] levará, o ataque terrorista cometido pelas autoridades de Kiev, orientado pelos EUA e aprovado pela liderança da UE. Isso é exatamente o que Washington e muitos idiotas em Bruxelas querem", declarou Medvedev no Twitter.

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Ontem (3), o ex-presidente russo comentou o próprio ataque, alertando sobre as consequências não muito benéficas dessa ação para o presidente ucraniano.

"Após o ataque terrorista de hoje [3], não restam outras opções a não ser a remoção física de Zelensky e sua quadrilha. Ele nem mesmo é preciso para assinar o ato de rendição incondicional", escreveu Medvedev em seu canal no Telegram.

Nesta mensagem ele lembrou que Hitler não assinou o ato de rendição incondicional da Alemanha.
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Em 3 de maio, o serviço de imprensa do Kremlin informou que a Ucrânia tentou atacar com dois drones a residência do presidente Vladimir Putin no Kremlin.
Os militares e os serviços de segurança conseguiram desativá-los usando sistemas de controle de radar. O chefe de Estado não foi ferido na tentativa de ataque, uma vez que não estava no Kremlin, e sua agenda de trabalho permaneceu inalterada.
O Kremlin classificou o ataque à residência do presidente como um ato de terrorismo e um atentado contra sua vida, enfatizando que Moscou se reserva o direito de retaliar onde e quando achar necessário.
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