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Operação militar especial russa
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Comandante aposentado da OTAN diz que Ocidente tem medo da vitória ucraniana

© AP Photo / Efrem LukatskySecretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita)
Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg (à esquerda), e o presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (à direita) - Sputnik Brasil, 1920, 10.05.2023
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O sucesso militar da Ucrânia no campo de batalha é o maior medo da OTAN, pois a Rússia nunca se permitirá ser derrotada, disse o general aposentado da Força Aérea dos EUA e ex-comandante supremo das forças da OTAN na Europa, Philip Breedlove, à ABC Action News.

"Nós, no Ocidente, temos medo da vitória da Ucrânia, porque o sr. Putin está usando o medo que expressamos no início do conflito repetidas vezes. Temos medo de uma escalada nuclear e temos medo de que esse conflito se expanda na Europa", afirmou o general.

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Breedlove observou que a retórica de dissuasão usada por Putin tem um efeito "fortíssimo" e que os EUA estão sucumbindo a essa guerra de palavras.
Essa influência, de acordo com o general, é o motivo da ajuda limitada para a Ucrânia, o que, por sua vez, garante a segurança da Rússia.

"Estamos dando à Ucrânia o suficiente para que não seja derrotada no campo de batalha. Mas acredito, isso não é declarado mas está muito claro pelo que vemos, que não estamos dando à Ucrânia o que ela precisa para vencer", considera Breedlove.

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Anteriormente, a Rússia enviou uma nota aos países da OTAN sobre o fornecimento de armas ao país vizinho.
Moscou declarou repetidamente que a ajuda militar ocidental não augura nada de bom para a Ucrânia e apenas prolonga o conflito, enquanto os transportes com armas se tornam um alvo legítimo para a Força Aeroespacial russa.
O presidente russo Vladimir Putin disse que o Ocidente tenta criar um enclave antirrusso na Ucrânia para debilitar a Rússia e que a operação especial foi lançada para evitar isso.
O ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, observou que os EUA e a OTAN estão diretamente envolvidos no conflito na Ucrânia, "inclusive não só fornecendo armas, mas treinando pessoal [...] nos territórios do Reino Unido, da Alemanha, da Itália e de outros países".
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