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A pedido de Lira, PGR solicita investigação de diretores do Google e Telegram por desinformação

© Folhapress / Pedro LadeiraO presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em 18 de maio de 2022 (foto de arquivo)
O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), em 18 de maio de 2022 (foto de arquivo) - Sputnik Brasil, 1920, 11.05.2023
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Segundo Lira, as mensagens enviadas pelo buscador e pelo aplicativo a usuários sobre a PL das Fake News gerou revolta, e fez com que as plataformas virtuais do governo fossem atacadas "sobrecarregando consideralvemtne os serviços de TI" da Casa.
Nesta quinta-feira (11), a Procuradoria-Geral da República (PGR), após solicitação do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para abrir um inquérito contra dirigentes do Google e do Telegram no Brasil por atuação contra o Projeto de Lei (PL) das Fake News.
De acordo com a Folha de São Paulo, Lira argumentou à PGR que as plataformas fomentam "seus usuários a pressionarem os congressistas" e promovem "campanha de desinformação".
Por conta do movimento, houve "uma sobrecarga considerável nos serviços de TI da Câmara dos Deputados, com a ocorrência de instabilidade no portal e nos principais sistemas de apoio aos trabalhos legislativos" e afetou os trabalhos legislativos, afirmou o presidente.
Na notícia-crime enviada à PGR, Lira também afirmou que as duas empresas têm realizado "contundente e abusiva ação contra a aprovação do Projeto de Lei n. 2.630/2020 [PL das Fake News]", segundo o G1.
A queda de braço entre o Judiciário, governo federal e parte do Congresso brasileiro contra as empresas e aplicativos tem sido ampliada progressivamente nas últimas semanas depois que algumas companhias publicaram em seus respectivos portais ou listas mensagens contra a PL das Fake News.
No começo do mês, o Google colocou em sua página inicial um link no qual dizia que "o PL das Fake News pode piorar a sua Internet". Já o Telegram enviou na terça-feira (9) para os seus usuários um texto no qual diz que "o Brasil está prestes a aprovar uma lei que irá acabar com a liberdade de expressão".
O ícone do aplicativo do Google é visto em um smartphone, terça-feira, 28 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2023
Notícias do Brasil
Google faz campanha contra PL das fake news e direciona buscas sobre tema; governo brasileiro reage
As ações foram duramente criticadas pelo governo brasileiro e sofreram retaliação por parte do Supremo.
No caso do Telegram, o ministro Alexandre de Moraes determinou ontem (10) que o aplicativo apagasse a mensagem e mandasse outro texto aos usuários "desmentindo" o que havia sido escrito, conforme noticiado.
Caso o aplicativo não atendesse ao pedido, seria suspenso por 72 horas no país e receberia multa de R$ 500 mil por hora. No final da tarde, o Telegram decidiu atender a determinação do magistrado.
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