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Pequim: países do G7 exigem que China cumpra regras internacionais, que eles mesmos as violam

© AP Photo / Andy WongMulher passa ao lado de escultura de globo junto do prédio do Ministério das Relações Exteriores em Pequim, China, 6 de fevereiro de 2023
Mulher passa ao lado de escultura de globo junto do prédio do Ministério das Relações Exteriores em Pequim, China, 6 de fevereiro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 11.05.2023
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Os países do grupo G7 exigem que a China cumpra as regras internacionais, mas são violadores delas, afirmou o representante oficial do Ministério das Relações Exteriores chinês, Wang Wenbin, nesta quinta-feira (11).

"O G7 [grupo composto por Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido] exige que a China cumpra os regulamentos internacionais mas em si mesmo é um violador e destruidor dessas regras", disse Wang Wenbin.

Segundo o diplomata, os Estados Unidos nos últimos anos se retiraram de 17 organizações e acordos internacionais, eles "sem distinção realizam a espionagem e o furto de informações, sem ignorar seus aliados do G7".

"Washington recorre a pressão diplomática, coerção econômica e intervenção militar. Descaradamente invade Estados fracos e pequenos, como Afeganistão, Iraque e Síria, como resultado do qual milhares de civis inocentes morreram ou se tornaram refugiados", ressaltou.

Nas questões de cumprimento das regras internacionais, observou o diplomata, os próprios EUA devem "sentar-se no banco dos réus", e não apontar o dedo para os outros.

"Convocamos os EUA, Japão e outros países, acima de tudo, para compensar sua dívida de longa data com a ONU, para retirar as tropas ilegalmente implantadas na Síria, para parar de insistir no despejo de água radioativa no mar, para parar de provocar divisão e confronto, e usar a bandeira das regras internacionais para servir a sua própria hegemonia e propósitos egoístas", concluiu Wang Wenbin.

Anteriormente, a Bloomberg, citando fontes, escreveu que os países do grupo G7 pretendem anunciar na cúpula de Hiroshima, que ocorrerá de 19 a 21 de maio, esforços conjuntos para combater a pressão econômica chinesa.
Nota-se que, apesar do desejo dos países-membros do clube internacional de coordenar melhor a resposta às ações econômicas da República Popular da China, eles são difíceis de concordar com a adoção de medidas concretas.
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