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Haddad diz que 'farra' de Bolsonaro nas eleições levou a juros altos; FMI comenta situação do Brasil
Haddad diz que 'farra' de Bolsonaro nas eleições levou a juros altos; FMI comenta situação do Brasil
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Nesta quarta-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, adotou medidas eleitoreiras em 2022 – as quais o... 17.05.2023, Sputnik Brasil
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Durante discurso na Câmara dos Deputados, Haddad citou como exemplo de "farra" as desonerações de alguns setores e a expansão de benefícios sociais às vésperas do pleito.O ministro ainda mencionou o "descontrole das contas públicas" e lembrou que a inflação durante a gestão passada atingiu dois dígitos.O Copom subiu a Selic de 13,25% para 13,75% (atual patamar) em agosto do ano passado. É o maior nível desde janeiro de 2017.FMITambém nesta quarta-feira (17), durante sua participação em uma conferência anual promovida pelo Banco Central brasileiro, a subdiretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou que a inflação no Brasil está "um pouco mais forte" do que a de outros países.A economista-chefe da instituição defendeu, para uma plateia de diretores e ex-diretores do BC, que os países emergentes devem ser firmes e manter os juros elevados. Gopinath destacou o fato de que as projeções de inflação estão "voltando para dentro da meta dos Bancos Centrais", segundo o portal.A subdiretora ainda disse que, atualmente, "o risco de termos uma inflação mais alta no mundo é maior do que no passado". "A inflação pode ser controlada com política monetária. É importante usar esses instrumentos", afirmou.O governo federal, desde o começo do ano, está em contínua queda de braço com o Banco Central devido à alta taxa de juros do país de 13,75% (neste momento, a maior do mundo). O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que já criticou a postura do BC sobre os juros em diversos momentos, disse em fevereiro que há "gente séria no mercado", mas garantiu que governará para "aqueles que mais necessitam"."Não estou governando para o mercado. Sei o que o mercado faz para ganhar dinheiro, mas estou para o povo brasileiro, estou governando para tentar recuperar o bem-estar que o povo alcançou quando fui presidente", afirmou o mandatário conforme noticiado.
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fernando haddad, banco central, economia, fmi, política monetária, governo bolsonaro, inflação
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Haddad diz que 'farra' de Bolsonaro nas eleições levou a juros altos; FMI comenta situação do Brasil
13:52 17.05.2023 (atualizado: 13:57 17.05.2023) Nesta quarta-feira (17), o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse que o ex-presidente, Jair Bolsonaro, adotou medidas eleitoreiras em 2022 – as quais o ministro classificou como "farra" – que teriam levado ao aumento da taxa de juros.
Durante discurso na Câmara dos Deputados, Haddad citou como exemplo de "farra" as desonerações de alguns setores e a expansão de benefícios sociais às vésperas do pleito.
"Em agosto do ano passado, os juros chegaram a 13,75% porque houve uma farra durante as eleições. Tudo somado, nós chegamos, em termos anualizados, a R$ 300 bilhões. Gasto anualizado durante as eleições, entre desonerações, gastos adicionais, auxílios, tudo aquilo que foi feito de maio a junho do ano passado até a eleição. Teve também a PEC dos precatórios, calote dos precatórios", disse Haddad citado pelo Metrópoles.
O ministro ainda mencionou o "
descontrole das contas públicas" e lembrou que a inflação durante a gestão passada atingiu dois dígitos.
"Então, a autoridade monetária subiu a taxa de juro por completo descontrole das contas públicas, absoluto descontrole das contas públicas. Há de se pensar que deveria chegar em 13,75%, mas vamos combinar que a inflação estava em dois dígitos durante o governo Bolsonaro", acrescentou.
O Copom subiu a Selic de 13,25% para 13,75% (atual patamar) em agosto do ano passado. É o maior nível desde janeiro de 2017.
Também nesta quarta-feira (17), durante sua participação em uma conferência anual promovida pelo Banco Central brasileiro, a subdiretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Gita Gopinath, afirmou que a inflação no Brasil está "um pouco mais forte" do que a de outros países.
A economista-chefe da instituição defendeu, para uma plateia de diretores e ex-diretores do BC, que os
países emergentes devem ser firmes e manter os juros elevados. Gopinath destacou o fato de que as projeções de inflação estão "voltando para dentro da meta dos Bancos Centrais",
segundo o portal.
"No Brasil, ainda vemos a inflação um pouco mais forte do que em outros países. Muito antes de outros países, o Brasil percebeu que a persistência da inflação poderia vir dos altos níveis da demanda. Foi um dos primeiros países a elevar a taxa básica de juros", afirmou.
A subdiretora ainda disse que, atualmente, "o risco de
termos uma inflação mais alta no mundo é maior do que no passado". "A inflação pode ser controlada com política monetária. É importante usar esses instrumentos", afirmou.
O governo federal, desde o começo do ano, está em contínua queda de braço com o Banco Central devido à alta taxa de juros do país de 13,75% (neste momento, a maior do mundo).
O presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, que já criticou a postura do BC sobre os juros em diversos momentos, disse em fevereiro que há "gente séria no mercado", mas garantiu que governará para "aqueles que mais necessitam".
"Não estou governando para o mercado. Sei o que o mercado faz para ganhar dinheiro, mas estou para o povo brasileiro, estou governando para tentar recuperar o bem-estar que o povo alcançou quando fui presidente", afirmou o mandatário
conforme noticiado.