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Analista: conflito ucraniano revela convicção do Ocidente de sua 'superioridade sistêmica'
Analista: conflito ucraniano revela convicção do Ocidente de sua 'superioridade sistêmica'
Sputnik Brasil
O conflito em curso na Ucrânia, entre outras coisas, destacou o que parece ser a relutância dos Estados Unidos em chegar a um compromisso ao negociar com... 05.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-05T08:33-0300
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Nos últimos meses, os Estados Unidos e seus aliados têm demonstrado sua vontade de prolongar o máximo possível o conflito ucraniano, fornecendo grandes quantidades de munições e uma ampla gama de armas para o regime de Kiev. Em entrevista à Sputnik, o analista em relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, argumentou que, após o fim da Guerra Fria e a queda da União Soviética, o Ocidente simplesmente se tornou "extremamente acostumado" à sua hegemonia global e não quer compromissos "com outra grande potência".Observando como Washington tem implantado seus militares em todo o mundo e impondo sanções durante décadas a outros países, Sleboda disse também que um "excepcionalismo europeu mais amplo" tem surgido no Ocidente para complementar o excepcionalismo americano que Washington frequentemente usou para justificar suas ações. O analista sugeriu que este estado de coisas é essencialmente um "remanescente da catástrofe geopolítica que foram as décadas da unipolaridade dos EUA".
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Analista: conflito ucraniano revela convicção do Ocidente de sua 'superioridade sistêmica'
O conflito em curso na Ucrânia, entre outras coisas, destacou o que parece ser a relutância dos Estados Unidos em chegar a um compromisso ao negociar com outros países.
Nos últimos meses, os Estados Unidos e seus aliados têm demonstrado sua vontade de prolongar o máximo possível o
conflito ucraniano,
fornecendo grandes quantidades de munições e uma ampla gama de armas para o regime de Kiev.
Em entrevista à Sputnik, o analista em relações internacionais e segurança, Mark Sleboda, argumentou que, após o
fim da Guerra Fria e a queda da União Soviética,
o Ocidente simplesmente se tornou "extremamente acostumado" à sua hegemonia global e não quer compromissos "com outra grande potência".
Observando como Washington tem implantado seus militares em todo o mundo e
impondo sanções durante décadas a outros países, Sleboda disse também que um "excepcionalismo europeu mais amplo" tem surgido no Ocidente para complementar o excepcionalismo americano que Washington frequentemente usou para justificar suas ações.
"Você pode chamá-lo de excepcionalismo ocidental, que eles realmente acreditam que são moral e sistematicamente superiores ao resto do mundo, que o resto do mundo estaria melhor sob suas ordens, e que eles simplesmente têm o dever de impor isso, não apenas um direito moral, mas um dever", frisou Sleboda.
O analista sugeriu que este estado de coisas é essencialmente um "remanescente da catástrofe geopolítica que foram as décadas da unipolaridade dos EUA".