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Mais cautelosos, Brasil e Índia querem estabelecer condições para expansão do BRICS, diz mídia
Mais cautelosos, Brasil e Índia querem estabelecer condições para expansão do BRICS, diz mídia
Sputnik Brasil
Apesar de estarem abertos ao movimento, Brasília e Nova Deli querem olhar com mais calma para o processo de expansão do bloco, diferente da intenção chinesa... 06.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-06T11:12-0300
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Uma das questões mais discutidas no âmbito do BRICS, principalmente nos últimos meses, é a expansão do bloco, ou seja, sua abertura para entrada de outros países emergentes.Na sexta-feira passada (2), o chanceler, Mauro Vieira, disse que o governo brasileiro reconhece o sucesso do BRICS e a intenção de outros países entrarem para o grupo. O ministro afirmou que "estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula em agosto", conforme noticiado.Entretanto, segundo a coluna de Jamil Chade no UOL, Brasil e Índia estariam mais cautelosos com a entrada de outras nações e querem estabelecer critérios e condições para a adesão de novos membros.Outro argumento usado pelo Brasil é de que a abertura pode, no fundo, criar dificuldades para a aliança. Um exemplo usado dentro do Itamaraty é o fato de que o G7 não passa por expansões. Além disso, haveria outra preocupação: a de reforçar um processo internacional de criação de blocos antagônicos.Em seu discurso no G7, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que "dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul seria tão anacrônico quanto inócuo. É preciso romper com a lógica de alianças excludentes e de falsos conflitos entre civilizações", acrescentando que "coalizões não são um fim em si, e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras".Contudo, Pequim acredita que o momento é de expansão. Para o vice-ministro chinês, Ma Zhaoxu, o modelo do BRICS+ proposto por seu governo quando o país presidiu o bloco em 2022 estava se desenvolvendo "muito rapidamente".A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, também confirmou na semana passada que a ideia de uma expansão acelerada faz parte dos planos de Pequim.Durante a reunião na África do Sul, governos de todo o mundo desfilaram entre os candidatos que querem um lugar. Entre eles, incluem os países como Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Cuba, República Democrática do Congo, Comores, Gabão e Cazaquistão, além de Egito, Argentina, Bangladesh, Guiné-Bissau e Indonésia.
https://noticiabrasil.net.br/20230517/paises-do-g7-comecam-levando-o-brics-a-serio-especialista-responde-28880606.html
https://noticiabrasil.net.br/20230426/brics-por-que-cada-vez-mais-estados-declaram-interesse-em-se-juntar-ao-grupo-28596611.html
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Mais cautelosos, Brasil e Índia querem estabelecer condições para expansão do BRICS, diz mídia
11:12 06.06.2023 (atualizado: 14:56 06.06.2023) Apesar de estarem abertos ao movimento, Brasília e Nova Deli querem olhar com mais calma para o processo de expansão do bloco, diferente da intenção chinesa que indica querer acelerar o movimento de adesão, afirma mídia brasileira.
Uma das questões mais discutidas no âmbito do BRICS, principalmente nos últimos meses, é a expansão do bloco, ou seja,
sua abertura para entrada de outros países emergentes.
Na sexta-feira passada (2), o chanceler,
Mauro Vieira, disse que o governo brasileiro reconhece o sucesso do BRICS e a intenção de outros países entrarem para o grupo. O ministro afirmou que "
estamos trabalhando nessa questão da expansão. Temos que assessorar nossos presidentes para o próximo encontro da cúpula em agosto",
conforme noticiado.
Entretanto,
segundo a coluna de Jamil Chade no UOL,
Brasil e Índia estariam mais cautelosos com a entrada de outras nações e querem estabelecer critérios e condições para a adesão de novos membros.
O colunista relata que no governo brasileiro o caso não está sendo tratado como "crise" e muito menos um enfraquecimento da aliança. Mas, ao contrário dos comunicados finais emitidos em 2022 quando o bloco era liderado pela China, os documentos desta semana não trazem qualquer referência à expansão.
Outro argumento usado pelo Brasil é de que a abertura pode, no fundo, criar dificuldades para a aliança. Um exemplo usado dentro do Itamaraty é o fato de que o G7 não passa por expansões. Além disso, haveria outra preocupação: a de reforçar um processo internacional de criação de blocos antagônicos.
Em
seu discurso no G7, o presidente
Luiz Inácio Lula da Silva declarou que "dividir o mundo entre Leste e Oeste ou Norte e Sul
seria tão anacrônico quanto inócuo. É preciso romper com a lógica de alianças excludentes e de falsos conflitos entre civilizações", acrescentando que "coalizões não são um fim em si, e servem para alavancar iniciativas em espaços plurais como o sistema ONU e suas organizações parceiras".
Contudo, Pequim acredita que o momento é de expansão. Para o vice-ministro chinês, Ma Zhaoxu, o modelo do BRICS+ proposto por seu governo quando o país presidiu o bloco em 2022 estava se desenvolvendo "muito rapidamente".
A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Mao Ning, também confirmou na semana passada que a ideia de uma expansão acelerada faz parte dos planos de Pequim.
Durante a reunião na África do Sul, governos de todo o mundo
desfilaram entre os candidatos que querem um lugar. Entre eles, incluem os países como
Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Cuba, República Democrática do Congo, Comores, Gabão e Cazaquistão, além de Egito, Argentina, Bangladesh, Guiné-Bissau e Indonésia.