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'Prioridade máxima da Índia é paz' na Ucrânia, diz Modi às vésperas de visitar EUA
'Prioridade máxima da Índia é paz' na Ucrânia, diz Modi às vésperas de visitar EUA
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Com Nova Deli se recusando a condenar sua aliada, a Rússia, pelo conflito na Ucrânia e aumentando o comércio com Moscou para níveis recordes, o... 20.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-20T08:17-0300
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O jornal observa que, apesar de os Estados Unidos serem o maior parceiro comercial da Índia em 2022, a "Índia tem mantido laços estreitos com a Rússia, país que ainda fornece cerca de 50% dos suprimentos militares do país, inclusive armas, munições, tanques, caças e sistemas de defesa aérea S-400".Quando questionado sobre os comentários críticos nos Estados Unidos por não ter adotado uma postura mais enérgica contra a Rússia, Modi, que partiu na terça-feira (20) em uma visita de Estado aos EUA, respondeu:O primeiro-ministro da Índia afirmou que sua nação "não é neutra, está do lado da paz". Segundo ele, todos os países devem respeitar a lei internacional e resolver disputas através do diálogo e diplomacia.Modi pediu mudanças nas instituições globais, como as Nações Unidas, para adaptá-las a uma "ordem mundial cada vez mais multipolar" e torná-las mais representativas dos países menos ricos do mundo, segundo a notícia.Mas o premiê indiano sublinha que "o mundo deve ser questionado se deseja que a Índia esteja lá".Modi abordou também as relações entre a Índia e a China dizendo que só podem progredir se houver paz na fronteira entre os dois gigantes asiáticos.A Índia e a China fortificaram posições e enviaram um grande número de tropas e equipamentos para sua fronteira comum no Himalaia nos últimos três anos, depois de um confronto em que 20 soldados indianos e quatro soldados chineses foram mortos em combates corpo a corpo.
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'Prioridade máxima da Índia é paz' na Ucrânia, diz Modi às vésperas de visitar EUA
Com Nova Deli se recusando a condenar sua aliada, a Rússia, pelo conflito na Ucrânia e aumentando o comércio com Moscou para níveis recordes, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi disse ao jornal The Wall Street Journal que a posição de seu país "é bem conhecida e bem compreendida" tanto nos EUA quanto no resto do mundo.
O jornal
observa que, apesar de os Estados Unidos serem o maior parceiro comercial da Índia em 2022, a "Índia tem mantido
laços estreitos com a Rússia, país que ainda fornece cerca de 50% dos suprimentos militares do país, inclusive armas, munições, tanques, caças e sistemas de defesa aérea S-400".
Quando questionado sobre os comentários críticos nos Estados Unidos por não ter adotado uma postura mais enérgica contra a Rússia, Modi, que partiu na terça-feira (20) em uma visita de Estado aos EUA, respondeu:
"Não acho que esse tipo de percepção seja generalizada nos EUA. Acho que a posição da Índia é bem conhecida e bem compreendida em todo o mundo. O mundo tem plena confiança de que a prioridade máxima da Índia é a paz."
O primeiro-ministro da Índia afirmou que sua nação "não é neutra, está do lado da paz". Segundo ele, todos os países devem respeitar a lei internacional e resolver disputas através do diálogo e diplomacia.
Modi pediu mudanças nas instituições globais, como as Nações Unidas, para adaptá-las a uma "ordem mundial cada vez mais multipolar" e torná-las
mais representativas dos países menos ricos do mundo, segundo a notícia.
"Observe os membros das principais instituições – será que eles realmente representam a voz dos valores democráticos? Um lugar como a África – ela tem voz? A Índia tem uma população enorme e é um ponto brilhante na economia global, mas ela está presente?", pergunta Modi mencionando a ausência do país no Conselho de Segurança da ONU.
Mas o premiê indiano sublinha que "o mundo deve ser questionado se deseja que a Índia esteja lá".
Modi abordou também as relações entre a Índia e a China dizendo que só podem progredir se houver paz na fronteira entre os dois gigantes asiáticos.
"Para manter laços bilaterais normais com a China, a paz e a tranquilidade nas áreas de fronteira são essenciais", disse Modi ao jornal.
A Índia e a China fortificaram posições e enviaram um grande número de tropas e equipamentos para sua fronteira comum no Himalaia nos últimos três anos, depois de um confronto em que 20 soldados indianos e quatro soldados chineses foram mortos em combates corpo a corpo.
