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Rússia registrou em maio única redução de preços alimentares na Europa
Rússia registrou em maio única redução de preços alimentares na Europa
Sputnik Brasil
Dados pesquisados pela Sputnik mostraram que os preços de alimentos e bebidas não alcoólicas na Rússia caíram em termos anuais, enquanto elas têm aumentado nos... 25.06.2023, Sputnik Brasil
2023-06-25T21:13-0300
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A Rússia foi o único país da Europa a ter uma deflação nos preços dos alimentos em maio, com uma queda de preços anualizada recorde de 1,12%, revelam cálculos do Sputnik.De acordo com Dmitry Vostrikov, diretor executivo da Associação de Produtores e Fornecedores de Alimentos da Rússia, a situação atual está relacionada à reorientação das rotas logísticas e à expansão das trocas comerciais em moedas nacionais, e também devido a uma colheita recorde de grãos e oleaginosas.Até o momento, a redução homóloga dos preços de alimentos e bebidas não alcoólicas ocorreu apenas duas vezes na Rússia: em junho de 2018 (0,42%) e em abril de 2023 (0,22%).A inflação de alimentos permaneceu mais alta no resto do continente, como na Hungria, onde registrou 34%, apesar de ter caído recentemente de 39%. Aumentos anuais significativos de preços também foram registrados na Sérvia (23,2%), Eslováquia (21,7%), Estônia (20,4%) e Ucrânia (20,1%).Ao mesmo tempo, a inflação desacelerou na maioria dos países europeus, principalmente em Portugal (queda de seis pontos porcentuais), Hungria (cinco), Lituânia e Eslováquia (3,7) e Estônia (três).Além da Rússia, apenas quatro países registraram taxas de crescimento anual de preços inferiores a 10%: Portugal (9,4%), Chipre (8,4%), Suíça (5,3%) e Belarus (4,4%).A esse respeito, Vostrikov sublinhou que a inflação nos países europeus é o resultado tanto dos aumentos das taxas do Banco Central Europeu quanto dos altos preços da energia.O estudo foi baseado em dados dos institutos nacionais de estatística de 40 países europeus. O indicador de inflação de alimentos leva em conta as mudanças nos preços de alimentos e bebidas não alcoólicas.
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Rússia registrou em maio única redução de preços alimentares na Europa
Dados pesquisados pela Sputnik mostraram que os preços de alimentos e bebidas não alcoólicas na Rússia caíram em termos anuais, enquanto elas têm aumentado nos países europeus.
A Rússia foi o único país da Europa a ter uma deflação nos preços dos alimentos em maio, com uma queda de preços anualizada recorde de 1,12%, revelam cálculos do Sputnik.
De acordo com Dmitry Vostrikov, diretor executivo da Associação de Produtores e Fornecedores de Alimentos da Rússia,
a situação atual está relacionada à reorientação das rotas logísticas e à expansão das trocas comerciais em moedas nacionais, e também devido a uma colheita recorde de grãos e oleaginosas.
Até o momento, a redução homóloga dos preços de alimentos e bebidas não alcoólicas ocorreu apenas duas vezes na Rússia: em junho de 2018 (0,42%) e em abril de 2023 (0,22%).
A inflação de alimentos permaneceu mais alta no resto do continente, como na Hungria, onde registrou 34%, apesar de ter caído recentemente de 39%. Aumentos anuais significativos de preços também foram registrados na Sérvia (23,2%), Eslováquia (21,7%), Estônia (20,4%) e Ucrânia (20,1%).
Ao mesmo tempo, a inflação desacelerou na maioria dos países europeus, principalmente em Portugal (queda de seis pontos porcentuais), Hungria (cinco), Lituânia e Eslováquia (3,7) e Estônia (três).
Além da Rússia, apenas quatro países registraram taxas de crescimento anual de preços inferiores a 10%: Portugal (9,4%), Chipre (8,4%), Suíça (5,3%) e Belarus (4,4%).
A esse respeito, Vostrikov sublinhou que a inflação nos países europeus é o resultado tanto dos aumentos das taxas do Banco Central Europeu quanto dos altos
preços da energia.
"O crescimento dos preços da energia e da taxa de juros causa um aumento nos custos de produção e afeta o preço de produção de todos os bens europeus, incluindo os alimentos", explicou.
O estudo foi baseado em dados dos institutos nacionais de estatística
de 40 países europeus. O indicador de inflação de alimentos leva em conta as mudanças nos preços de alimentos e bebidas não alcoólicas.