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Especialistas explicam como as armas nucleares da Rússia protegem a segurança nacional de Belarus
Especialistas explicam como as armas nucleares da Rússia protegem a segurança nacional de Belarus
Sputnik Brasil
Dois especialistas militares abordaram o tema das armas nucleares recentemente colocadas em Belarus, havendo a opinião de um reequilíbrio na região. 08.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-08T11:58-0300
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A Rússia entregou vários lotes de armas nucleares táticas a Belarus até sexta-feira (7), conforme o acordo entre os dois aliados. Na quinta-feira (6) Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, anunciou que as armas estão sendo protegidas de forma confiável.Ele sublinhou que Belarus não vai lançar armas nucleares contra ninguém, mas que haverá uma resposta "instantânea" se o Ocidente "cometer uma agressão" contra o país.Na opinião dos especialistas militares Dmitry Kornev e Vladislav Shurygin, os países ocidentais representam uma ameaça para Belarus, especialmente depois que Minsk expressou seu apoio à Rússia em relação à sua operação militar especial na Ucrânia."Eles são a Polônia, os Estados Bálticos e a Ucrânia. Portanto, é claro, é absolutamente lógico [que Belarus] se preocupe com sua segurança", disse.Ele também destacou as tentativas de fomentar uma revolução colorida em Belarus em 2020 com a ajuda do Ocidente. Um estudo do professor Andrei Manoilo, politólogo da Universidade Estatal Lomonosov de Moscou, revelou que nelas foram usados elementos do Euromaidan de Kiev (2013-2014), dos protestos em Hong Kong (2019-2020) e da Venezuela (2019).Para Kornev, a colocação de armas nucleares táticas russas no território de Belarus poderia servir como um "fator de parada" para o Ocidente e como garantia de que o Ocidente não atacará Belarus.Durante anos, armas nucleares táticas dos EUA permaneceram em seis bases de cinco Estados-membros da OTAN europeus: a Alemanha, Bélgica, Itália, Países Baixos e Turquia.Assim, Kornev vê a colocação de armas nucleares táticas russas mais perto das atuais fronteiras da OTAN como mudando "o equilíbrio estratégico [na região] até certo ponto".
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Especialistas explicam como as armas nucleares da Rússia protegem a segurança nacional de Belarus
Dois especialistas militares abordaram o tema das armas nucleares recentemente colocadas em Belarus, havendo a opinião de um reequilíbrio na região.
A Rússia entregou vários lotes de armas nucleares táticas a Belarus até sexta-feira (7), conforme o acordo entre os dois aliados. Na quinta-feira (6) Aleksandr Lukashenko, presidente de Belarus, anunciou que as armas estão sendo protegidas de forma confiável.
Ele sublinhou que Belarus não vai lançar armas nucleares contra ninguém, mas que haverá uma resposta "instantânea" se o Ocidente "cometer uma agressão" contra o país.
Na opinião dos especialistas militares Dmitry Kornev e Vladislav Shurygin, os países ocidentais representam uma ameaça para Belarus, especialmente depois que Minsk expressou seu apoio à Rússia em relação à sua operação militar especial na Ucrânia.
"No Ocidente, Belarus está cercada por países, ou, mais precisamente, é adjacente a países que consideram a Rússia um provável adversário", disse Shurygin à Sputnik, uma opinião compartilhada por Kornev.
"Eles são
a Polônia, os Estados Bálticos e a Ucrânia. Portanto, é claro, é absolutamente lógico [que Belarus] se preocupe com sua segurança", disse.
Ele também destacou as tentativas de fomentar uma revolução colorida em Belarus em 2020 com a ajuda do Ocidente. Um estudo do professor Andrei Manoilo, politólogo da Universidade Estatal Lomonosov de Moscou, revelou que nelas foram usados elementos do Euromaidan de Kiev (2013-2014), dos protestos em Hong Kong (2019-2020) e da Venezuela (2019).
Para Kornev, a colocação de armas nucleares táticas russas no território de Belarus poderia servir como um "fator de parada" para o Ocidente e como garantia de que o Ocidente não atacará Belarus.
"Agora, Belarus está sob um escudo nuclear russo específico", sublinhou Shurygin, acrescentando que tal significa que "qualquer ameaça militar a Belarus significa automaticamente o envolvimento da Rússia nesse conflito. E, portanto, esse é
um conflito com uma potência nuclear."
Durante anos, armas nucleares táticas dos EUA permaneceram em seis bases de cinco Estados-membros da OTAN europeus: a Alemanha, Bélgica, Itália, Países Baixos e Turquia.
Assim, Kornev vê a colocação de armas nucleares táticas russas mais perto das atuais fronteiras da OTAN como
mudando "o equilíbrio estratégico [na região] até certo ponto".
