https://noticiabrasil.net.br/20230709/municoes-de-fragmentacao-que-eua-enviarao-a-kiev-representam-grande-risco-para-civis-diz-midia-29527883.html
Munições de fragmentação que EUA enviarão a Kiev representam grande risco para civis, diz mídia
Munições de fragmentação que EUA enviarão a Kiev representam grande risco para civis, diz mídia
Sputnik Brasil
O jornal The New York Times afirma que, ao anunciar a decisão de enviar munições de fragmentação à Ucrânia, o Pentágono assegurou que se trata de uma versão... 09.07.2023, Sputnik Brasil
2023-07-09T04:08-0300
2023-07-09T04:08-0300
2023-07-09T05:21-0300
operação militar especial russa
rússia
ucrânia
eua
europa
otan
conflito
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/07/09/29527725_0:195:2945:1852_1920x0_80_0_0_a42762fd22504670a5d7263b4b966343.jpg
No entanto, declarações de funcionários norte-americanos da Defesa indicam o contrário, destacou a mídia.Um dos representantes do Pentágono, Patrick Ryder, ressaltou que as munições convencionais melhoradas de duplo propósito (DPICM, na sigla em inglês) que Washington vai fornecer a Kiev têm uma taxa de não detonação inferior a 2,35%.Por sua vez, o subsecretário do Departamento de Defesa para Assuntos Políticos, Colin Kahl, observou que esta taxa foi obtida e verificada durante "cinco testes exaustivos" realizados pelos militares norte-americanos entre 1998 e 2020.Outro funcionário da Defesa americana informou que os últimos testes de fogo real relativos à confiabilidade das munições de fragmentação foram do modelo M864 e ocorreram em 2020, no Arizona.Este é um projétil de artilharia de 155 milímetros que, ao ser disparado, é capaz de voar até 30 quilômetros até se abrir em pleno voo, espalhando 72 minibombas sobre uma área maior que um campo de futebol.É de salientar que a porcentagem de falha, ou seja, não detonação, significa que essas minibombas permanecerão ativas no local e poderão explodir posteriormente à passagem de civis, inclusive crianças.Um relatório divulgado em 2002 indica que as munições americanas usadas na guerra do Golfo tiveram uma taxa de não detonação superior a 14%, e apesar de ser um número alto, este pode ser ainda maior, visto que o Pentágono não revela os números reais.Devido ao risco que estas armas representam para os civis, 123 países adotaram em 2008 uma convenção que proíbe a utilização de munições de fragmentação, visto que é estimado que mais da metade das vítimas dessas munições sejam civis.
https://noticiabrasil.net.br/20230708/militar-dos-eua-bombas-de-fragmentacao-nao-mudarao-relacao-de-forcas-no-conflito-a-favor-da-ucrania-29523761.html
ucrânia
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/07/09/29527725_108:0:2837:2047_1920x0_80_0_0_05f5eab520f29f0f51b36ac83d85d494.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
rússia, ucrânia, eua, europa, otan, conflito
rússia, ucrânia, eua, europa, otan, conflito
Munições de fragmentação que EUA enviarão a Kiev representam grande risco para civis, diz mídia
04:08 09.07.2023 (atualizado: 05:21 09.07.2023) O jornal The New York Times afirma que, ao anunciar a decisão de enviar munições de fragmentação à Ucrânia, o Pentágono assegurou que se trata de uma versão melhorada para minimizar vítimas civis.
No entanto, declarações de funcionários norte-americanos da Defesa indicam o contrário, destacou a mídia.
Um dos representantes do Pentágono, Patrick Ryder, ressaltou que as munições convencionais melhoradas de duplo propósito (DPICM, na sigla em inglês) que Washington vai fornecer a Kiev têm uma taxa de não detonação inferior a 2,35%.
Por sua vez, o subsecretário do Departamento de Defesa para Assuntos Políticos, Colin Kahl, observou que esta taxa foi obtida e verificada durante
"cinco testes exaustivos" realizados pelos militares norte-americanos entre 1998 e 2020.
Outro funcionário da Defesa americana informou que os últimos testes de fogo real relativos à confiabilidade das munições de fragmentação foram do modelo M864 e ocorreram em 2020, no Arizona.
Este é um
projétil de artilharia de 155 milímetros que, ao ser disparado, é capaz de voar até 30 quilômetros até se abrir em pleno voo, espalhando 72 minibombas sobre uma área maior que um campo de futebol.
"Os projéteis enviados a Kiev podem voar mais longe do que as versões anteriores, porém possuem as mesmas granadas, cuja porcentagem de falha é inaceitavelmente alta para o Pentágono", relatou o NYT.
É de salientar que a porcentagem de falha, ou seja, não detonação, significa que essas minibombas permanecerão ativas no local e poderão explodir posteriormente à passagem de civis, inclusive crianças.
Um relatório divulgado em 2002 indica que as munições americanas usadas na guerra do Golfo tiveram uma taxa de não detonação superior a 14%, e apesar de ser um número alto, este pode ser ainda maior, visto que o Pentágono não revela os números reais.
Devido ao risco que estas armas representam para os civis, 123 países adotaram em 2008 uma convenção que proíbe a utilização de munições de fragmentação, visto que é estimado que mais da
metade das vítimas dessas munições sejam civis.