Comércio com países africanos cresce apesar de sanções ocidentais, diz Putin na сúpula Rússia-África
© Sputnik / Sergei BobylevO presidente russo, Vladimir Putin, durante a uma reunião com o presidente da União Africana e da União das Comores, Azali Assoumani, e o presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat
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Apesar da pandemia e das sanções, foi possível garantir o crescimento do comércio com os países africanos e o volume de negócios neste ano, afirmou presidente russo, Vladimir Putin, durante uma reunião com presidente da União Africana e da União das Comores, Azali Assoumani, e presidente da Comissão da União Africana, Moussa Faki Mahamat.
"Apesar das complexidades associadas à pandemia do coronavírus e da imposição de sanções ilegais à Rússia, o ritmo dos laços comerciais e econômicos aumentou. Em 2022, o volume de comércio mútuo ascendeu a cerca de US$ 189 bilhões [R$ 895,5 bilhões]. No primeiro semestre deste ano o volume de negócios aumentou quase 35%", disse Putin durante a cúpula Rússia-África em São Petersburgo.
Os líderes africanos estão gratos ao presidente russo Vladimir Putin por seu apoio na promoção dos interesses do continente em plataformas internacionais, afirmou o presidente da União das Comores e da União Africana, Azali Assoumani, em entrevista à Sputnik.
"Estamos gratos ao presidente [Vladimir] Putin porque ele nos apoia no G20 e também nos apoia a ter um assento permanente a nível do Conselho de Segurança [da ONU]", disse Assoumani, nesta quinta-feira na reunião com o chefe de Estado russo no âmbito da сúpula Rússia-África.
Por sua vez, o líder russo declarou que a Rússia apoia o envolvimento da União Africana nos principais grupos internacionais e foi uma das primeiras a apoiar a iniciativa de tornar a África membro do G20, com Moscou esperando que esta decisão seja tomada na cúpula do G20 em Nova Deli, em setembro.
Além disso, segundo Putin, a Rússia considera a União Africana "uma organização regional líder", que forma uma estrutura de segurança moderna no continente e cria condições para garantir um lugar digno da África no sistema de relações econômicas globais.