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Mídia: Japão envia chanceler à África para cortejar parceiros da Rússia e marcar presença do G7
Mídia: Japão envia chanceler à África para cortejar parceiros da Rússia e marcar presença do G7
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De olho na parceria entre países africanos e Moscou, ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, iniciou uma turnê pela África. A viagem do... 02.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-02T10:18-0300
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Hayashi iniciou sua turnê que contará com visitas à África do Sul, Uganda e Etiópia. Na segunda-feira (1º), se reuniu com a colega sul-africana, Naledi Pandor, e fez uma ligação de cortesia ao presidente sul-africano Cyril Ramaphosa enquanto estiver no país.Como presidente do G7, o Japão vê a viagem de Hayashi como uma chance de defender as prioridades diplomáticas do grupo. Com uma população e economia em expansão, a África é considerada a última fronteira de crescimento e ganha influência no cenário internacional. Tóquio e o restante do G7 se preocupam, então, com o aumento de influência da Rússia na região, afirma a mídia.Em julho, a Rússia suspendeu o acordo que permitia à Ucrânia exportar trigo e outros grãos pelo mar Negro. O fim do acordo gerou preocupação entre os africanos, que dependem fortemente dos grãos russos e ucranianos.Na semana passada, na cidade de São Petersburgo, aconteceu a Segunda Cúpula África-Rússia, a qual foi um sucesso. Muitos acordos foram assinados e a parceria russa-africana se fortaleceu. Dezessete países africanos participaram, incluindo os três que estão na rota do chanceler japonês.Entretanto, na sexta-feira (29), Putin prometeu fornecer aos países da África "grãos e outros produtos alimentícios, inclusive gratuitamente", sinalizando que a Rússia compensaria as interrupções nos embarques da Ucrânia, além de ter prometido estudar uma outra rota para que o produto chegue ao continente africano.Muitos países africanos não acolheram o pedido de sanções econômicas contra Moscou pelo Ocidente. Enquanto isso, a China investiu pesadamente na África por meio de sua iniciativa de construção de infraestrutura da Nova Rota da Seda, enquanto a Marinha chinesa e a África do Sul realizaram exercícios navais conjuntos em fevereiro.Todo esse cenário reforça a turnê do chanceler japonês, que tem como prioridade tentar reavivar o acordo de grãos, mas ao mesmo tempo corteja esses países para marcar presença dentro dos conceitos estipulados pelo G7.
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Mídia: Japão envia chanceler à África para cortejar parceiros da Rússia e marcar presença do G7
10:18 02.08.2023 (atualizado: 10:54 02.08.2023) De olho na parceria entre países africanos e Moscou, ministro das Relações Exteriores do Japão, Yoshimasa Hayashi, iniciou uma turnê pela África. A viagem do chanceler também visa angariar apoio para reviver o acordo de grãos do mar Negro.
Hayashi iniciou sua turnê que contará com visitas à África do Sul, Uganda e Etiópia. Na segunda-feira (1º), se reuniu com a colega sul-africana, Naledi Pandor, e fez uma ligação de cortesia ao presidente sul-africano Cyril Ramaphosa enquanto estiver no país.
Como presidente do G7, o Japão vê a viagem de Hayashi como uma chance de defender as prioridades diplomáticas do grupo.
Com uma população e economia em expansão, a África é considerada a última fronteira de crescimento e ganha influência no cenário internacional. Tóquio e o restante do G7 se preocupam, então, com o aumento de influência da Rússia na região, afirma a mídia.
Em julho, a Rússia suspendeu o acordo que permitia à Ucrânia exportar trigo e outros grãos pelo mar Negro. O fim do acordo gerou preocupação entre os africanos, que dependem fortemente dos grãos russos e ucranianos.
Na semana passada, na cidade de São Petersburgo, aconteceu a
Segunda Cúpula África-Rússia, a qual foi um sucesso. Muitos
acordos foram assinados e a parceria russa-africana se fortaleceu. Dezessete países africanos participaram, incluindo os três que estão na rota do chanceler japonês.
Entretanto, na sexta-feira (29), Putin prometeu fornecer aos países da África "
grãos e outros produtos alimentícios, inclusive gratuitamente", sinalizando que a Rússia compensaria as interrupções nos embarques da Ucrânia, além de ter prometido estudar uma outra rota para que o
produto chegue ao continente africano.
Muitos países africanos não acolheram o pedido de sanções econômicas contra Moscou pelo Ocidente. Enquanto isso, a China investiu pesadamente na África por meio de sua iniciativa de construção de infraestrutura da
Nova Rota da Seda, enquanto a Marinha chinesa e a África do Sul
realizaram exercícios navais conjuntos em fevereiro.
Todo esse cenário reforça a turnê do chanceler japonês, que tem como prioridade tentar reavivar o acordo de grãos, mas ao mesmo tempo corteja esses países para marcar presença
dentro dos conceitos estipulados pelo G7.