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Lukashenko diz que Putin não pressiona Minsk a entrar no conflito e cita 'algo além de arma nuclear'
Lukashenko diz que Putin não pressiona Minsk a entrar no conflito e cita 'algo além de arma nuclear'
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Líder belarusso acredita que já está na hora de Ucrânia e Rússia sentarem para negociar o cessar-fogo e alerta que se as fronteiras de Belarus forem atacadas... 17.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-17T16:15-0300
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O presidente russo, Vladimir Putin, não está tentando forçar Belarus a entrar no conflito da Ucrânia, disse o presidente belarusso, Aleksandr Lukashenko, em entrevista on-line publicada nesta quinta-feira (17).O presidente também disse acreditar que Putin já alcançou seus objetivos na operação militar especial e afirmou que os dois lados deveriam se sentar à mesa de negociações e estar prontos para discutir todas as questões, incluindo o futuro da Crimeia e outros territórios reivindicados por Moscou.O líder belarusso ainda disse que "as negociações devem começar sem pré-condições. Este é um clássico de qualquer diplomacia. Acho que sim. Precisamos sentar à mesa de negociações e discutir tudo. E a Crimeia, e Kherson, Zaporozhie, Donetsk e Lugansk. Tudo lá precisa ser discutido", acrescentou.Putin disse que Moscou teve que enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia no ano passado para proteger sua própria segurança e a dos falantes nativos de russo, especialmente no leste da Ucrânia, do que ele disse serem neonazistas e ultranacionalistas no poder em Kiev.Lukashenko alertou que Minsk responderia em caso de agressão externa, inclusive por meio do uso de armas nucleares que Moscou estacionou em seu território."Só pode haver uma ameaça - agressão contra nosso país. Se a agressão contra nosso país começar na Polônia, Lituânia, Letônia, responderemos instantaneamente com tudo o que temos", afirmou. "Contra a Ucrânia, se ela cometer agressão contra nós, não apenas armas nucleares [serão usadas]. Temos algo além de armas nucleares. E não vamos avisá-lo de que, se você cruzar as linhas vermelhas, atacaremos os centros de tomada de decisão. Isso será feito sem aviso", complementou o presidente belarusso."Nós não tocamos em vocês, e vocês não nos toquem. Isso diz respeito à Ucrânia em menor grau. Isso diz respeito principalmente aos loucos no Ocidente que já estão se preparando lá", especificou o mandatário.
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Lukashenko diz que Putin não pressiona Minsk a entrar no conflito e cita 'algo além de arma nuclear'
16:15 17.08.2023 (atualizado: 09:39 18.08.2023) Líder belarusso acredita que já está na hora de Ucrânia e Rússia sentarem para negociar o cessar-fogo e alerta que se as fronteiras de Belarus forem atacadas, Minsk responderá sem aviso com "algo além de armas nucleares".
O presidente russo,
Vladimir Putin, não está tentando forçar Belarus a entrar no conflito da Ucrânia, disse o presidente belarusso,
Aleksandr Lukashenko, em
entrevista on-line publicada nesta quinta-feira (17).
"Envolver Belarus [...] o que isso vai dar? Nada. Se vocês, ucranianos, não cruzarem nossa fronteira, nunca participaremos desta guerra. Desta guerra quente. Mas sempre ajudaremos a Rússia – eles são nossos aliados", disse ele na entrevista com a jornalista ucraniana Diana Panchenko.
O presidente também disse acreditar que Putin já alcançou seus objetivos na
operação militar especial e afirmou que os dois lados deveriam se sentar à mesa de negociações e estar prontos para discutir todas as questões,
incluindo o futuro da Crimeia e outros territórios reivindicados por Moscou.
"Seus objetivos [da Rússia] já foram cumpridos até o momento. A Ucrânia nunca se comportará de forma tão agressiva em relação a Moscou após o fim desta guerra, como fazia antes da guerra", disse Lukashenko.
O líder belarusso ainda disse que "as negociações devem começar sem pré-condições. Este é um clássico de qualquer diplomacia. Acho que sim. Precisamos sentar à mesa de negociações e discutir tudo. E a Crimeia, e Kherson, Zaporozhie, Donetsk e Lugansk. Tudo lá precisa ser discutido", acrescentou.
Putin disse que Moscou teve que enviar dezenas de milhares de soldados para a Ucrânia no ano passado para proteger sua própria segurança e a dos falantes nativos de russo, especialmente no leste da Ucrânia, do que ele
disse serem neonazistas e ultranacionalistas no poder em Kiev.
Lukashenko alertou que Minsk responderia
em caso de agressão externa, inclusive por meio do uso de armas nucleares que Moscou estacionou em seu território.
"Só pode haver uma ameaça - agressão contra nosso país. Se a agressão contra nosso país começar na Polônia, Lituânia, Letônia, responderemos instantaneamente com tudo o que temos", afirmou. "Contra a Ucrânia, se ela cometer agressão contra nós, não apenas armas nucleares [serão usadas]. Temos algo além de armas nucleares. E não vamos avisá-lo de que, se você cruzar as linhas vermelhas, atacaremos os centros de tomada de decisão. Isso será feito sem aviso", complementou o presidente belarusso.
"Nós não tocamos em vocês, e vocês não nos toquem. Isso diz respeito à Ucrânia em menor grau. Isso diz respeito principalmente aos loucos no Ocidente que já estão se preparando lá", especificou o mandatário.