Arqueólogos descobrem quarto 'usado por escravos' perto de Pompeia (FOTOS)
Arqueólogos descobrem quarto 'usado por escravos' perto de Pompeia (FOTOS)
Sputnik Brasil
Descoberta na vila Civita Giuliana mostra detalhes de como viviam as pessoas de status inferior na sociedade do mundo antigo. 20.08.2023, Sputnik Brasil
De acordo com o The Guardian, o Ministério da Cultura italiano afirmou neste domingo (20) que arqueólogos descobriram um pequeno quarto em uma moradia romana perto de Pompeia cujos indícios apontam que fosse um quarto usado por escravos, lançando luz sobre a condição de vida dos subalternos no mundo antigo. A sala foi encontrada na vila Civita Giuliana, cerca de 600 metros ao norte das muralhas de Pompeia, que foi destruída por uma erupção vulcânica do Vesúvio há quase 2.000 anos. O cômodo tinha duas camas, das quais apenas uma tinha colchão, dois pequenos armários e uma série de urnas e recipientes de cerâmica, nos quais foram encontrados os restos mortais de dois camundongos e de um rato. As escavações na vila Civita Giuliana foram realizadas em 1907-1908 e foram retomadas a partir de 2017, quando a polícia percebeu que o local estava sendo saqueado por garimpeiros ilegais que abriam túneis — danificando o sítio arqueológico — para acessar diferentes partes da vila. O Monte Vesúvio explodiu em 79 d.C., matando milhares de romanos que não faziam ideia de que viviam sob um dos maiores vulcões da Europa. A erupção enterrou a cidade em uma espessa camada de cinzas, preservando muitos de seus moradores e edifícios em estátuas perpétuas. O local passou por um surto de atividade arqueológica recente com o objetivo de interromper anos de decadência e abandono, em grande parte graças a um projeto financiado pela União Europeia (UE) de € 105 milhões (cerca de R$ 567 milhões).
Descoberta na vila Civita Giuliana mostra detalhes de como viviam as pessoas de status inferior na sociedade do mundo antigo.
De acordo com o The Guardian, o Ministério da Cultura italiano afirmou neste domingo (20) que arqueólogos descobriram um pequeno quarto em uma moradia romana perto de Pompeia cujos indícios apontam que fosse um quarto usado por escravos, lançando luz sobre a condição de vida dos subalternos no mundo antigo.
A sala foi encontrada na vila Civita Giuliana, cerca de 600 metros ao norte das muralhas de Pompeia, que foi destruída por uma erupção vulcânica do Vesúvio há quase 2.000 anos.
O cômodo tinha duas camas, das quais apenas uma tinha colchão, dois pequenos armários e uma série de urnas e recipientes de cerâmica, nos quais foram encontradosos restos mortais de dois camundongos e de um rato.
"Esses detalhes mais uma vez sublinham as condições de precariedade e falta de higiene em que viviam os escalões mais baixos da sociedade naquela época", disse o Ministério da Cultura em seu comunicado.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
A mobília de um quarto destinado a escravos foi encontrada na vila romana de Civita Giuliana, a cerca de 600 metros das muralhas da antiga Pompeia. Na foto, é denunciada a situação de precariedade e subordinação.
Não havia vestígios de grades, fechaduras ou correntes para conter os habitantes do cômodo, o que, segundo o diretor do Parque Arqueológico de Pompeia, Gabriel Zuchtriegel, indica que "o controle era exercido principalmente por meio da organização interna da servidão, em vez de barreiras e restrições físicas".
As escavações na vila Civita Giuliana foram realizadas em 1907-1908 e foram retomadas a partir de 2017, quando a polícia percebeu que o local estava sendo saqueado por garimpeiros ilegais que abriam túneis — danificando o sítio arqueológico — para acessar diferentes partes da vila.
O Monte Vesúvio explodiu em 79 d.C., matando milhares de romanos que não faziam ideia de que viviam sob um dos maiores vulcões da Europa.
A erupção enterrou a cidade em uma espessa camada de cinzas, preservando muitos de seus moradores e edifícios em estátuas perpétuas.
O local passou por um surto de atividade arqueológica recente com o objetivo de interromper anos de decadência e abandono, em grande parte graças a um projeto financiado pela União Europeia (UE) de € 105 milhões (cerca de R$ 567 milhões).
"O que estamos aprendendo sobre as condições materiais e a organização social daquela época abre novos horizontes para estudos históricos e arqueológicos", afirmou o ministro da Cultura da Itália, Gennaro Sangiuliano.
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