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Ex-executivo do FMI: não se pode confiar no dólar dos EUA porque Washington usa a moeda como arma
Ex-executivo do FMI: não se pode confiar no dólar dos EUA porque Washington usa a moeda como arma
Sputnik Brasil
O sistema monetário internacional baseado no dólar estadunidense está se tornando cada vez mais "disfuncional", levando os países do BRICS a considerar a... 22.08.2023, Sputnik Brasil
2023-08-22T10:44-0300
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De acordo com ele, mesmo que o dólar permaneça uma importante moeda global, já não se pode confiar nele. O economista brasileiro afirmou que as instituições financeiras lideradas pelos EUA não estão atendendo às necessidades dos países em desenvolvimento. Ele apontou a "crescente insatisfação" entre as economias de mercados emergentes com a forma como as instituições existentes baseadas no dólar, como o FMI e o Banco Mundial, trabalham. "Permanecemos no FMI, permanecemos no Banco Mundial, estamos participando, mas decidimos criar nossa própria via porque o mundo está se tornando cada vez mais multipolar e as instituições de Washington não respondem a isso", disse Batista referindo-se ao BRICS. Falando sobre as perspectivas de desdolarização, ele disse que o dólar permanecerá "uma moeda muito importante", mas o fato de que os EUA têm usado o dólar como arma para atacar países considerados hostis ao Ocidente reduziu a confiança nele. "Quando os EUA fazem o que fazem tirando partido de seu papel de emissor da moeda dominante, outros países permanecem na incerteza se podem continuar usando o dólar como têm estado usando", alertou o ex-diretor-executivo do FMI. Batista insistiu que o mundo multipolar levaria à redução do papel das moedas ocidentais. "Isso acelerou com o uso do dólar para fins políticos, para fins geopolíticos, principalmente agora contra a Rússia", concluiu o economista.
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Ex-executivo do FMI: não se pode confiar no dólar dos EUA porque Washington usa a moeda como arma
10:44 22.08.2023 (atualizado: 15:52 22.08.2023) O sistema monetário internacional baseado no dólar estadunidense está se tornando cada vez mais "disfuncional", levando os países do BRICS a considerar a criação de sua própria moeda, disse em entrevista à RT Paulo Nogueira Batista Jr., ex-diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI).
De acordo com ele, mesmo que o dólar permaneça uma importante moeda global, já não se pode confiar nele.
O economista brasileiro afirmou que as
instituições financeiras lideradas pelos EUA não estão atendendo às necessidades dos países em desenvolvimento. Ele apontou a "crescente insatisfação" entre as economias de
mercados emergentes com a forma como as instituições existentes baseadas no dólar, como o FMI e o Banco Mundial, trabalham.
"Permanecemos no FMI, permanecemos no Banco Mundial, estamos participando, mas decidimos criar nossa própria via porque o
mundo está se tornando cada vez mais multipolar e as instituições de Washington não respondem a isso",
disse Batista referindo-se ao BRICS.
O economista observou que o Novo Banco de Desenvolvimento (NBD) foi criado por e para economias emergentes sem a participação de países avançados, afirmando que é mais "orientado para o Sul Global do que o Banco Mundial pode alguma vez estar".
Falando sobre as perspectivas de desdolarização, ele disse que o dólar permanecerá "uma moeda muito importante", mas o fato de que os
EUA têm usado o dólar como arma para atacar países considerados hostis ao Ocidente reduziu a confiança nele.
"Quando os EUA fazem o que fazem tirando partido de seu papel de emissor da moeda dominante, outros países permanecem na incerteza se podem continuar usando o dólar como têm estado usando", alertou o ex-diretor-executivo do FMI.
Batista insistiu que o mundo multipolar levaria à redução do papel das moedas ocidentais. "Isso acelerou com o uso do dólar para fins políticos, para
fins geopolíticos, principalmente agora contra a Rússia", concluiu o economista.