Brasil lança Aliança Global para Biocombustíveis ao lado de EUA, Índia e mais 16 países
16:14 09.09.2023 (atualizado: 15:47 28.11.2023)
© AP Photo / Evelyn HocksteinO presidente dos EUA, Joe Biden, à esquerda, o primeiro-ministro indiano Narendra Modi, ao centro, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, de mãos dadas enquanto participam do lançamento da Aliança Global de Biocombustíveis na cúpula do G20 em Nova Delhi, Índia, sábado, 9 de setembro. , 2023
© AP Photo / Evelyn Hockstein
Nos siga no
A aliança tem o objetivo de fomentar a produção e o uso de biocombustíveis, sobretudo do etanol, como fonte de energia alternativa para transporte menos poluente que os combustíveis de origem fóssil.
Neste sábado (9), durante o G20 foi lançado o programa Aliança Global de Biocombustíveis (GBA, na sigla em inglês).
Segundo o comunicado do Itamaraty sobre o programa, a iniciativa, que conta com a participação dos três principais produtores de biocombustíveis do mundo - Brasil, Estados Unidos e Índia -, reúne 19 países e 12 organizações internacionais com o objetivo de fomentar a produção sustentável e o uso de biocombustíveis no mundo e seguirá aberta a novas adesões.
Participaram da cerimônia os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva (Brasil), Joe Biden (EUA), Alberto Fernández (Argentina); as primeiras-ministras Giorgia Meloni (Itália) e Sheikh Hasina (Bangladesh); os primeiros-ministros Lee Hsien Loong (Cingapura), Narendra Modi (Índia), Pravind Jugnauth (Ilhas Maurício) e um representante governamental dos Emirados Árabes Unidos.
© Evelyn HocksteinDa esquerda para a direita: o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong; a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente dos EUA, Joe Biden; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Argentina, Alberto Fernández; o primeiro-ministro de Maurício, Pravind Kumar Jugnauth; e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, sheik Mohamed bin Zayed Al Nahyan. Os chefes de Estado e de governo participam do lançamento da Aliança Global para Biocombustíveis, na cúpula do G20 em Nova Deli, em 9 de setembro de 2023
Da esquerda para a direita: o primeiro-ministro de Cingapura, Lee Hsien Loong; a primeira-ministra de Bangladesh, Sheikh Hasina; a primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni; o presidente dos EUA, Joe Biden; o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi; o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva; o presidente da Argentina, Alberto Fernández; o primeiro-ministro de Maurício, Pravind Kumar Jugnauth; e o presidente dos Emirados Árabes Unidos, sheik Mohamed bin Zayed Al Nahyan. Os chefes de Estado e de governo participam do lançamento da Aliança Global para Biocombustíveis, na cúpula do G20 em Nova Deli, em 9 de setembro de 2023
© Evelyn Hockstein
De acordo com o Estadão, a cerimônia foi breve e não houve discursos oficiais. Apenas Narendra Modi, apertou uma lâmpada para simbolizar a criação da coalizão.
"O lançamento é resultado de ambicioso programa nacional indiano de biocombustíveis, que inclui desde a próxima adoção de 20% de mistura de etanol na gasolina à fabricação de automóveis flex, além do desenvolvimento e produção de biocombustíveis de segunda geração. No processo de desenvolvimento dessa política, Brasil e Índia trabalharam juntos tanto no nível governamental como no nível acadêmico, tecnológico e empresarial", diz o Itamaraty.
A chancelaria brasileira ainda lembra que de acordo com dados da Agência Internacional de Energia, a produção global de biocombustíveis sustentáveis precisa triplicar até 2030 para que o mundo possa alcançar emissões líquidas zero até 2050.
Nesta terça-feira, durante sua live semanal, Lula afirmou que discutiria no G20 um acordo com a Índia envolvendo combustível renovável e a luta contra a desigualdade. Mais cedo, Lula usou seu discurso na Sessão II: “Uma Família” para tratar do tema.
"O Brasil tem muita conversa para fazer. Brasil e Índia vão discutir a questão do etanol como combustível alternativo, que é extremamente importante, e nós temos de discutir com os outros países uma luta contra a desigualdade" afirmou Lula na ocasião, segundo o jornal O Globo.