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Operação militar especial russa
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Chefe médica das forças da Ucrânia admite 'grandes perdas' na linha de frente de batalha

© Sputnik / Aleksei MaishevSoldado russo durante a operação militar especial na Ucrânia
Soldado russo durante a operação militar especial na Ucrânia - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2023
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Em entrevista, Alina Mikhailova diz que não há perspectiva de vitória ucraniana nem daqui a um ano.
Chefe do serviço médico da unidade nacionalista "Lobos de Da Vinci", das Forças Armadas da Ucrânia, Alina Mikhailova falou nesta terça-feira (12) sobre a difícil situação na frente de batalha.

"Estamos sofrendo grandes perdas. Não há romance nisso. O que está acontecendo no front agora é algo que você não lerá nas notícias", disse ela, em entrevista à mídia ucraniana.

Mikhailova acrescentou que, pela primeira vez na vida, estava pronta para desistir de absolutamente tudo e conversar com qualquer pessoa para que seu batalhão sobrevivesse. Ela também admitiu que não há perspectivas de vitória ucraniana em um futuro próximo.
"A população fica muito tranquila com declarações de que hoje ou amanhã haverá vitória. Não vai acontecer nem hoje, nem amanhã, nem, infelizmente, daqui a um ano", concluiu Mikhailova.
 O presidente russo Vladimir Putin durante o VIII Fórum Econômico do Oriente - Sputnik Brasil, 1920, 12.09.2023
Panorama internacional
Não há resultados da contraofensiva da Ucrânia, mas há perdas de 71 mil pessoas, diz Putin
As Forças Armadas da Ucrânia conduzem uma contraofensiva em Donetsk, Artyomovsk (Bakhmut, em ucraniano) e Zaporozhie há quatro meses, lançando em combate brigadas treinadas pela Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) e armadas com equipamento militar ocidental. No entanto, não conseguiram obter sucesso em nenhum setor da frente de combate.
Como disse o presidente russo, Vladimir Putin, a contraofensiva das Forças Armadas da Ucrânia não está apenas estagnada, mas falhou. Especialistas da mídia e militares dos Estados Unidos e da Europa também argumentam que a campanha das autoridades de Kiev acabou sendo um fracasso e observam a eficácia dos campos minados russos.
Segundo o Ministério da Defesa russo, no início deste mês, durante a contraofensiva, o Exército ucraniano perdeu pelo menos 66 mil pessoas e 7,6 mil armas, incluindo tanques Leopard alemães e AMX franceses, veículos de combate de infantaria americanos Bradley e, recentemente, veículos de combate britânicos.
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