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Operação militar especial russa
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Ucrânia já perdeu cerca de 500 mil militares no conflito com a Rússia, diz conselheiro da RPD

© AP Photo / Andriy DubchakSoldados ucranianos caminhando por Donetsk
Soldados ucranianos caminhando por Donetsk - Sputnik Brasil, 1920, 13.09.2023
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Além do número de mortos, Yan Gagin chamou a atenção para os feridos que ficarão incapacitados para sempre.
A Ucrânia já perdeu cerca de meio milhão de militares desde o início da operação militar especial russa, em 24 de fevereiro de 2022. Segundo o conselheiro do chefe interino da República Popular de Donetsk (RPD), Yan Gagin, os números foram projetados por meio de inteligência, dados abertos e informações obtidas por fontes.

"Podemos entender essas perdas a partir das informações de inteligência que recebemos de nossas fontes na Ucrânia; também há fontes públicas. Por exemplo, há apenas uma semana, talvez um pouco mais, na Ucrânia, uma das operadoras móveis (MTS-Ucrânia) postou um vídeo on-line informando que cerca de 400 mil clientes nunca mais atenderão o telefone", disse Gagin.

O conselheiro explicou que o vídeo da operadora mostrava silhuetas de militares ucranianos que nunca mais ligariam ou receberiam uma ligação. Além disso, o número 400 mil é dado de apenas uma das várias operadoras móveis na Ucrânia. Segundo Gagin, o vídeo foi imediatamente abafado e removido de todos os lugares, portanto os números são verdadeiros.
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"Houve outro momento em que o secretário-geral da OTAN [Organização do Tratado do Atlântico Norte], Jens Stoltenberg, em uma reunião do Parlamento Europeu, quando questionado sobre a morte de mais de 500 mil militares na Ucrânia, não respondeu nada, mas disse que não prometeram que seria fácil. Ou seja, ele confirmou com seu silêncio o número. Portanto, o número de cerca de meio milhão de ucranianos que morreram durante o conflito com militares, acho que está próximo da verdade", enfatizou Gagin.
Ele lembrou que esses dados não levam em consideração as perdas representadas pelos feridos. Entre eles estão tanto os que retornarão à frente de combate quanto os que ficarão incapacitados e não poderão mais lutar.

"E, aqui, os desaparecidos não são levados em consideração. Esse também é um número muito grande, dado o número de mortos. Ou seja, devemos compreender que a Ucrânia não só tem agora uma crise de recursos de recrutamento, mas está perto de uma simples repartição demográfica", acrescentou o conselheiro do chefe interino da RPD.

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