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EUA querem mais bases nas Filipinas e dizem que ação não é resposta a 'ameaça' de outros países

© AFP 2023 / Ted AljibeBarco civil (à direita) fretado pela Marinha das Filipinas se preparando para atracar para levar suprimentos ao navio filipino BRP Sierra Madre, onde fuzileiros navais do país estão destacados para fazer valer as reivindicações territoriais de Manila no disputado mar do Sul da China, 22 de agosto de 2023
Barco civil (à direita) fretado pela Marinha das Filipinas se preparando para atracar para levar suprimentos ao navio filipino BRP Sierra Madre, onde fuzileiros navais do país estão destacados para fazer valer as reivindicações territoriais de Manila no disputado mar do Sul da China, 22 de agosto de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 14.09.2023
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As Filipinas permitiram um aumento de bases militares dos EUA no país neste ano. Agora estão ocorrendo discussões para continuar o processo, disse o chefe do comando do Indo-Pacífico americano.
Os Estados Unidos podem buscar acesso a mais bases militares nas Filipinas sob o acordo de defesa conjunta entre os dois países, afirmou na quinta-feira (14) o chefe do comando do Indo-Pacífico americano.
O almirante John Aquilino disse que ele e Romeo Brawner, chefe militar das Filipinas, discutiram a expansão do número de bases que as forças dos EUA poderiam acessar sob o Acordo de Cooperação Reforçada de Defesa (EDCA, na sigla em inglês) entre os dois países.
De acordo com Brawner, o objetivo do EDCA era o treinamento de exercícios e a resposta humanitária e a desastres, pilares fundamentais de uma aliança de décadas entre os dois países, e não relacionados a ameaças à segurança regional.
"O general Brawner e eu fizemos recomendações aos nossos líderes sêniores para a consideração de locais adicionais, mas ainda há trabalho a ser feito", disse Aquilino, sublinhando que os EUA estavam operando no país a convite das Filipinas.
"Todas essas operações conjuntas, até mesmo a seleção de nossos locais do EDCA, não têm nada a ver com os outros países da região do Indo-Pacífico, ou seja, com as ameaças que poderiam vir desses países", apontou ele.
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Aquilino ainda revelou que os dois países planejam concluir um acordo para aumentar o compartilhamento de inteligência.
As Filipinas aumentaram em 2023 o número de bases acessíveis aos militares dos EUA de cinco para nove, uma medida que tem sido vista como provocativa a Pequim, que, junto com muitos especialistas, a vê como devendo aumentar o nível de conflito.
As tensões entre os Estados Unidos e a China na Ásia-Pacífico têm crescido nos últimos anos, com Washington reforçando os movimentos militares nas áreas sob a alçada de "liberdade de navegação" e conduzindo um grande volume de exercícios militares com os outros países. Tal provocou críticas por parte da China, da Rússia e da Coreia do Norte, que qualificam tal como tentativa de formar uma "OTAN asiática" antichinesa.
Enquanto isso, Pequim tem estado envolvida em disputas marítimas com vários de seus vizinhos asiáticos e faz exercícios navais próprios e conjuntos, com a Rússia.
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