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Plano dos EUA para 'conter' China é ensaiado na Ucrânia, avalia especialista
Plano dos EUA para 'conter' China é ensaiado na Ucrânia, avalia especialista
Sputnik Brasil
Com o seu conflito por procuração com a Rússia na Ucrânia enfrentando sérios problemas, os EUA continuam a aumentar as tensões com a China. O consultor... 14.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-14T13:19-0300
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Os EUA estão utilizando o seu modelo para planejar um confronto com a China por causa de Taiwan, avalia o analista. O reconhecimento semioficial da reivindicação de independência de Taiwan da China continental – em violação da política oficial dos EUA de Uma Só China – aumentou as tensões entre Washington e Pequim. Entretanto, a administração Biden apenas intensificou a guerra comercial com a China iniciada por Donald Trump. O dr. David Oualaalou disse à Sputnik que Washington estava "tentando cortejar e atrair todos os outros países da região, da Nova Zelândia às Filipinas, à Indonésia, à Malásia". Mas Oualaalou disse que a "política de contenção" falharia, pois agora era tarde demais. "Isso poderia ter funcionado há 30 anos. A China avançou rapidamente e não há [mais] como. É tarde demais para isso." O observador concordou que os EUA carecem de um representante militar agressivo como a Ucrânia para usar contra a China. Os países europeus também não estão entusiasmados com uma luta com a China após os danos econômicos causados pelas sanções ocidentais à Rússia em resposta à sua operação militar especial na Ucrânia – mas também estão cautelosos em irritar os EUA. "Eles não querem ficar noutra Ucrânia", sublinhou. "Se as Filipinas pensam, ou Taiwan ou quem quer que seja pense, que [os EUA] vão ajudá-los, eles estão enganados", concluiu.
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Plano dos EUA para 'conter' China é ensaiado na Ucrânia, avalia especialista
13:19 14.09.2023 (atualizado: 18:00 14.09.2023) Com o seu conflito por procuração com a Rússia na Ucrânia enfrentando sérios problemas, os EUA continuam a aumentar as tensões com a China. O consultor geopolítico internacional e autor dr. David Oualaalou disse que Washington tem poucos aliados entusiasmados para essa aventura.
Os EUA
estão utilizando o seu modelo para planejar um confronto com a China por causa de Taiwan, avalia o analista.
O reconhecimento semioficial da reivindicação de independência de Taiwan da China continental –
em violação da política oficial dos EUA de Uma Só China – aumentou as tensões entre
Washington e Pequim. Entretanto, a administração Biden apenas intensificou a guerra comercial com a China iniciada por Donald Trump.
O dr. David Oualaalou disse à Sputnik que Washington estava "tentando cortejar e atrair todos os outros países da região, da Nova Zelândia às Filipinas, à Indonésia, à Malásia".
"Até certo ponto, é claro, a Coreia do Sul e o Japão já se foram", acrescentou. "E toda a razão para isso é porque os Estados Unidos querem a chamada contenção da China", afirma o especialista.
Mas Oualaalou disse que a "
política de contenção"
falharia, pois agora era tarde demais. "Isso poderia ter funcionado há 30 anos. A China avançou rapidamente e não há [mais] como. É tarde demais para isso."
14 de setembro 2023, 12:00
O observador concordou que os
EUA carecem de um representante militar agressivo como a Ucrânia para
usar contra a China.
"O Vietnã é inteligente o suficiente para saber que terá de manter a sua neutralidade como parte da ASEAN", a Associação das Nações do Sudeste Asiático rejeitou diplomaticamente as tentativas do presidente dos EUA, Joe Biden, de atraí-la para uma aliança contra a China. Para Oualaalou, o único membro da ASEAN firmemente na órbita dos EUA eram as Filipinas.
Os
países europeus também não estão entusiasmados com uma luta com a China após os
danos econômicos causados pelas sanções ocidentais à Rússia em resposta à sua
operação militar especial na Ucrânia – mas também estão cautelosos em irritar os EUA.
"Eles não têm coragem de se apresentar e dizer basta", disse Oualaalou. "Você olha para a França, você vê que a economia alemã está em declínio, você está olhando para o Reino Unido que está em declínio. Todos eles, economicamente, estão sofrendo enormemente."
"Eles não querem ficar noutra Ucrânia", sublinhou. "Se as Filipinas pensam, ou Taiwan ou quem quer que seja pense, que [os EUA] vão ajudá-los, eles estão enganados", concluiu.
