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Dependente dos EUA, a Europa não luta pela paz na Ucrânia, diz especialista
Dependente dos EUA, a Europa não luta pela paz na Ucrânia, diz especialista
Sputnik Brasil
Um ativista de direitos humanos holandês criticou a política europeia quanto ao conflito na Ucrânia, que vê como não tendo ideias próprias para o resolver. 15.09.2023, Sputnik Brasil
2023-09-15T09:15-0300
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A Europa não busca uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia devido à sua dependência dos Estados Unidos, apesar de tal ser destrutivo para os países europeus, disse o ativista holandês de direitos humanos Jakob de Jonge, fundador da organização de direitos humanos The Hague Peace Projects, em uma entrevista à Sputnik.De Jonge disse que se a Europa fosse realmente soberana e entendesse o quanto esse conflito é destrutivo para si mesma, ela seria guiada por uma abordagem racional e escolheria a paz em qualquer circunstância."Mas a situação mostrou como somos dependentes dos EUA, como nossa segurança depende dos EUA, o que faz com que nossas decisões políticas não sejam mais independentes. A UE não tem mais liberdade para escolher o rumo de sua política externa porque somos dependentes do sistema de segurança dos EUA", resumiu.Quanto aos EUA, afirmou o fundador da The Hague Peace Projects, eles querem congelar o conflito ucraniano.Os países ocidentais intensificaram a pressão das sanções contra a Rússia após ela começar uma operação militar especial na Ucrânia, o que aumentou os níveis de inflação neles, incluindo os preços da eletricidade, dos combustíveis e dos alimentos.Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse anteriormente que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e que as sanções causaram um sério golpe em toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas. No entanto, destacou, a Rússia declarou repetidamente que o país está lidando bem com as sanções, e que a economia apresenta crescimento.
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Dependente dos EUA, a Europa não luta pela paz na Ucrânia, diz especialista
Um ativista de direitos humanos holandês criticou a política europeia quanto ao conflito na Ucrânia, que vê como não tendo ideias próprias para o resolver.
A Europa não busca uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia devido à sua dependência dos Estados Unidos, apesar de tal ser destrutivo para os países europeus, disse o ativista holandês de direitos humanos Jakob de Jonge, fundador da organização de direitos humanos The Hague Peace Projects, em uma entrevista à Sputnik.
"Se os líderes europeus olhassem honestamente para a situação na Ucrânia, veriam que a paz e
o fim da guerra são do interesse deles, do interesse da Europa, porque a guerra está custando muito caro à Europa. Mas me surpreende o fato de não haver iniciativas de paz vindas do Ocidente. O que os políticos dizem nos jornais, nas redes sociais e no parlamento é apenas sobre escalada e sanções, e não há nenhuma narrativa de paz", disse o ativista.
De Jonge disse que se a Europa fosse realmente soberana e entendesse o quanto esse conflito é destrutivo para si mesma, ela seria guiada por uma abordagem racional e escolheria a paz em qualquer circunstância.
15 de setembro 2023, 06:36
"Mas a situação mostrou como somos dependentes dos EUA, como nossa segurança depende dos EUA, o que faz com que nossas decisões políticas não sejam mais independentes. A UE não tem mais liberdade para escolher o rumo de sua política externa porque somos dependentes do sistema de segurança dos EUA", resumiu.
Quanto aos EUA, afirmou o fundador da The Hague Peace Projects, eles querem congelar o conflito ucraniano.
Os países ocidentais intensificaram a pressão das
sanções contra a Rússia após ela começar uma operação militar especial na Ucrânia, o que aumentou os níveis de inflação neles, incluindo os preços da eletricidade, dos combustíveis e dos alimentos.
Vladimir Putin, presidente da Rússia, disse anteriormente que a política de conter e enfraquecer a Rússia é uma estratégia de longo prazo do Ocidente, e que as sanções causaram um sério golpe em toda a economia global. Segundo ele, o principal objetivo do Ocidente é piorar a vida de milhões de pessoas. No entanto, destacou, a Rússia declarou repetidamente que
o país está lidando bem com as sanções, e que a economia apresenta crescimento.
