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Mesmo com redução no valor, Alemanha mantém investimentos na China

© AP Photo / Ng Han GuanCarro Volkswagen ID.7 Vizzion é exibido durante o show de carros Auto Shanghai 2023 em Xangai, China, 19 de abril de 2023
Carro Volkswagen ID.7 Vizzion é exibido durante o show de carros Auto Shanghai 2023 em Xangai, China, 19 de abril de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 21.09.2023
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O país europeu reduziu em 14% os investimentos na China, mas a importância do país asiático e desse continente em geral cresceu para a Alemanha, revelam dados citados pela Reuters.
O investimento da Alemanha na China se reduziu no primeiro semestre de 2023 em comparação com o de 2022, mas aumentou sua proporção entre os restantes países investidores, relatou na quarta-feira (20) a agência britânica Reuters.
Assim, o montante investido entre janeiro e junho deste ano totalizou € 10,31 bilhões (R$ 53,64 bilhões), contra os € 12 bilhões (R$ 62,43 bilhões) do período homólogo do ano passado, de acordo com dados do Instituto Econômico Alemão (IW).
No entanto, os dados deste ano representam 16,4% de todos os investimentos na China. Em comparação, entre janeiro e junho de 2022, a Alemanha representava 11,6% dos investimentos de todos os países. Em 2019 a proporção era de somente 5,1%, equivalente a € 5,5 bilhões (R$ 28,61 bilhões) em termos absolutos.
Bandeiras da China, Europa e Alemanha caem durante reunião de Sigmar Gabriel, então ministro das Relações Exteriores da Alemanha, e seu homólogo chinês, Wang Yi, na casa de hóspedes da chancelaria alemã. Berlim, 26 de abril de 2017 - Sputnik Brasil, 1920, 24.08.2023
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Além disso, a média do primeiro semestre na última década tem sido de € 4 bilhões (R$ 20,81 bilhões).
"A tendência em relação à China permanece praticamente inalterada também neste ano", disse o analista do IW, Juergen Matthes.
"Embora a economia alemã esteja, em geral, investindo muito menos no exterior, os novos investimentos diretos na China continuam quase tão altos quanto antes", sublinhou ele.
Os mais recentes dados vêm em meio às tentativas da Alemanha de reduzir sua "dependência" econômica da China, incluindo através da tentativa de bloqueio da empresa Huawei, a principal provedora de 5G chinesa.
Segundo Juergen Matthes, analista do Instituto IW, os investimentos diretos da Alemanha no resto da Ásia também têm crescido, atingindo um quarto de todos os investimentos diretos alemães.
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