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Ocidente está começando a reconhecer a realidade do nazismo na Ucrânia, afirma jornalista

© Sputnik / Assessoria de Imprensa do Ministério da Defesa da RússiaTatuagem de um dos soldados rendidos do neonazista Batalhão Azov, na planta siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, em 20 de maio de 2022
Tatuagem de um dos soldados rendidos do neonazista Batalhão Azov, na planta siderúrgica de Azovstal, em Mariupol, em 20 de maio de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023
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Jornalista irlandês Chey Bowes destaca que a Rússia alertou para o nazismo na Ucrânia, mas analistas ocidentais ignoraram. Ele afirmou que "talvez seja a hora de enfrentar a realidade".
Está na hora de o Ocidente admitir a existência do nazismo na Ucrânia. É o que disse o jornalista irlandês Chey Bowes na rede social X (antigo Twitter).

"Quando os russos disseram que queriam desnazificar a Ucrânia, muitos analistas ocidentais riram deles. Agora é mais difícil rir. Talvez seja a hora de enfrentar a realidade que os meios de comunicação ocidentais ignoraram?", questionou Bowes.

O comentário do jornalista tinha como base a homenagem do Parlamento canadense ao soldado nazista ucraniano Yaroslav Hunka, feita na semana passada.
Postagem com o vídeo no qual o soldado ucraniano aparece usando camisa com insígnia nazista. Ucrânia, 27 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 28.09.2023
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Soldado ucraniano aparece em vídeo usando camisa com o símbolo da águia nazista
Yaroslav Hunka foi convidado para uma sessão da Câmara dos Comuns do Canadá em 22 de setembro, no âmbito de uma visita do presidente ucraniano, Vladimir Zelensky, ao país.
Na ocasião, o então presidente do Parlamento, Anthony Rota, fez um discurso apresentando o veterano nazista, de 98 anos, como um "herói".
Hunka lutou na Primeira Divisão Ucraniana, também conhecida como Divisão Galícia. Essas tropas atuavam em conjunto com a SS, exército paramilitar do Partido Nazista de Adolf Hitler (1889–1945).
O caso expôs a simpatia do regime de Kiev pelo nazismo e continua gerando forte repercussão negativa ao redor do mundo.
Após o episódio, Rota anunciou sua renúncia ao cargo, e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeu, pediu desculpas por participar da homenagem.
Presidente da Ucrânia, Vladimir Zelensky (ao centro, de verde), e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau (à direita, de perfil), na cerimônia no Parlamento do Canadá em que um soldado nazista foi ovacionado, em 22 de setembro de 2023 - Sputnik Brasil, 1920, 27.09.2023
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Trudeau pede desculpas por bater palmas para soldado nazista no Parlamento do Canadá
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