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Mídia: líder do Exército atua para esfriar CPI e acordão para blindar militares 'finaliza' comissão
Mídia: líder do Exército atua para esfriar CPI e acordão para blindar militares 'finaliza' comissão
Sputnik Brasil
A CPI dos Atos Antidemocráticos, também conhecida como CPI do 8 de Janeiro, terminará antes do previsto e de forma bem apagada, sem o destaque que teve a CPI... 04.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-04T10:24-0300
2023-10-04T10:24-0300
2023-10-04T15:47-0300
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Os parlamentares anteciparam o fim dos trabalhos e a CPI vai terminar um mês antes do prazo, esvaziada pela oposição e pelo governo. O "timing" para os trabalhos foi também bem diferente do usado na comissão sobre a COVID-19, que teve até extensão de seu tempo.Um dos depoimentos mais esperados, o do ex-ministro da Defesa, Braga Netto, foi desmarcado através de um "acordão". O pacto teria partido das duas partes: os bolsonaristas queriam blindar o general e os lulistas não estavam interessados em novos atritos com a caserna, segundo a coluna de Bernardo Mello Franco em O Globo.Ao mesmo tempo, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, atuou pessoalmente para esfriar a CPI. Ele procurou parlamentares e alegou que era preciso preservar a imagem das Forças Armadas, escreve a mídia.A mídia recorda que, em agosto, Eliziane Gama (PSD) – relatora da CPI – afirmou que "a instituição Forças Armadas impediu um golpe no país". Apesar de ter dito posteriormente que se expressado mal, a declaração expôs a estratégia do governo: culpar o capitão e inocentar os generais.No caso, o capitão, seria o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas apesar disso, o Palácio do Planalto "não moveu uma palha para convocá-lo", ressalta Mello Franco.Ainda segundo a mídia, um senador próximo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva admite que a ordem era jogar pelo empate. Ele sustenta que a investigação que importa é a da Polícia Federal, e por essa lógica, ficar no 0 a 0 na CPI seria um bom resultado para o governo.
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cpi, golpe de estado, tomás paiva, exército brasileiro, forças armadas do brasil, deputados, parlamentares
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Mídia: líder do Exército atua para esfriar CPI e acordão para blindar militares 'finaliza' comissão
10:24 04.10.2023 (atualizado: 15:47 04.10.2023) A CPI dos Atos Antidemocráticos, também conhecida como CPI do 8 de Janeiro, terminará antes do previsto e de forma bem apagada, sem o destaque que teve a CPI da Covid de 2021 além da interferência de militares.
Os parlamentares anteciparam o fim dos trabalhos e a CPI
vai terminar um mês antes do prazo, esvaziada pela oposição e pelo governo. O "timing" para os trabalhos foi também bem diferente do
usado na comissão sobre a COVID-19, que teve até extensão de seu tempo.
"Na próxima semana, não haverá mais nada", informou o presidente Arthur Maia (União Brasil) acrescentando que descarta novas votações até a leitura do relatório, prevista para o dia 17 deste mês.
Um dos depoimentos mais esperados, o do ex-ministro da Defesa,
Braga Netto, foi
desmarcado através de um "acordão". O pacto teria partido das duas partes: os bolsonaristas queriam blindar o general e os lulistas não estavam interessados em novos atritos com a caserna,
segundo a coluna de Bernardo Mello Franco em O Globo.
Ao mesmo tempo, o comandante do Exército,
general Tomás Paiva, atuou pessoalmente para esfriar a CPI. Ele procurou parlamentares e alegou que era preciso
preservar a imagem das Forças Armadas, escreve a mídia.
"É impossível entender a tentativa de golpe sem apurar a participação de militares, mas o discurso convenceu quem já estava convencido a blindar a farda", diz o colunista.
A mídia recorda que, em agosto, Eliziane Gama (PSD) – relatora da CPI – afirmou que "a instituição Forças Armadas impediu um golpe no país". Apesar de ter dito posteriormente que se expressado mal, a declaração expôs a estratégia do governo: culpar o capitão e inocentar os generais.
26 de setembro 2023, 12:51
No caso, o capitão, seria o ex-presidente Jair Bolsonaro, mas apesar disso, o Palácio do Planalto "não moveu uma palha para convocá-lo", ressalta Mello Franco.
"Bolsonaro está inelegível. Tudo o que ele quer é ficar em evidência", justificou o deputado Rubens Pereira Júnior. A leitura do parlamentar faz sentido, mas é raro ver uma CPI abrir mão de ouvir seu principal alvo.
Ainda segundo a mídia, um senador próximo ao presidente
Luiz Inácio Lula da Silva admite que a ordem era jogar pelo empate. Ele sustenta que a investigação
que importa é a da Polícia Federal, e por essa lógica,
ficar no 0 a 0 na CPI seria um bom resultado para o governo.