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Kiev precisa admitir a perda de territórios e iniciar negociações de paz, diz jornalista americano

© AP Photo / Max BlackBandeira da Ucrânia ao lado de um rifle na frente de batalha em Marinka. Donetsk, 25 de agosto de 2016
Bandeira da Ucrânia ao lado de um rifle na frente de batalha em Marinka. Donetsk, 25 de agosto de 2016 - Sputnik Brasil, 1920, 24.10.2023
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Segundo Ted Welsh, jornalista do Hartford Courant, Kiev terá de engolir a pílula amarga que será desistir de territórios de língua russa que são lar de muitos apoiadores de Moscou.
É hora de a Ucrânia aceitar a perda de territórios e iniciar negociações de paz com a Rússia antes que seja tarde demais, escreveu Ted Welsh, colunista do Hartford Courant.
"Desistir de territórios seria uma pílula amarga que a Ucrânia teria de engolir. Muitos destes territórios são de língua russa e abrigam grande número de apoiadores de Moscou", observou.
Quanto à Crimeia, o Ocidente "há muito que aceitou calmamente o seu destino como território russo", escreveu o jornalista.
Segundo Welsh, já não se vislumbra um momento mais favorável para o início das negociações entre a Rússia e a Ucrânia. "Agora é a hora de agir", concluiu o jornalista.
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O Kremlin indicou que não existem no momento pré-requisitos para a transição da situação na Ucrânia para uma direção pacífica; a prioridade absoluta para a Rússia continua a ser alcançar os objetivos da operação especial, que até agora só é possível através de meios militares.
A Crimeia tornou-se uma região russa em março de 2014, após um referendo realizado em decorrência do golpe de Estado na Ucrânia. As regiões de Kherson e Zaporozhie, bem como a República Popular de Donetsk (RPD) e a República Popular de Lugansk (RPL) tornaram-se russas na sequência dos resultados de um plebiscito realizado em setembro de 2022.
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