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Lula quer Forças Armadas em aeroportos e portos do Rio, mas descarta intervenção: 'Não deu em nada'
Lula quer Forças Armadas em aeroportos e portos do Rio, mas descarta intervenção: 'Não deu em nada'
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Ontem (23), a cidade do Rio de Janeiro viveu o caos com pelo menos 35 ônibus, dois carros de passeio, caminhões e um trem sendo queimados por milicianos na... 24.10.2023, Sputnik Brasil
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Os ataques que aconteceram durante a tarde de segunda-feira (23) foram uma resposta à morte de Mateus Resende, sobrinho do miliciano Zinho, chefe da milícia na região, e filho do miliciano Ecko, assassinado em 2021. Os 35 ônibus queimados foram um recorde de tal ação na cidade e geraram um prejuízo de R$ 37 milhões.Nesta manhã (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai conversar com o ministro da Defesa, José Múcio, para intensificar a atuação da Aeronáutica e da Marinha em portos e aeroportos cariocas para combater o crime organizado.No entanto, o presidente destacou que não planeja fazer uma intervenção federal ou qualquer operação mais ambiciosa que possa tirar a "autoridade" do governador do Rio, Cláudio Castro.O petista ainda relembrou uma ideia antiga que tinha de criar o Ministério da Segurança Pública e não descartou levar a pasta adiante."Eu, quando fiz a campanha, eu ia criar o Ministério da Segurança Pública, ainda estou pensando em criar, pensando quais são as condições que você vai criar, como é que vai interagir com a questão de segurança do estado, porque o problema da segurança é estadual."De acordo com a mídia, Cláudio Castro pediu a Lula o envio das Forças Armadas para o estado e o Ministério da Defesa acredita que será possível atender ao pedido do governador para o emprego pontual das forças no combate ao tráfico de drogas.A Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal (PRF) já atuam patrulhando rodovias do estado desde hoje (24). Castro se reuniu ontem (23) com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli para discutir as ações tomadas por forças federais.Ainda segundo a mídia, o governador tenta dar uma resposta à crescente onda de violência registrada no Rio nas últimas semanas.Na visão do governador, os ataques na capital carioca foram uma reação desproporcional da milícia e demonstram que as forças de segurança do estado estão no caminho certo.O governador acredita que a polícia carioca esteve muito próxima de prender Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Os ataques de segunda-feira (23) foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha.
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Lula quer Forças Armadas em aeroportos e portos do Rio, mas descarta intervenção: 'Não deu em nada'
10:16 24.10.2023 (atualizado: 11:02 24.10.2023) Ontem (23), a cidade do Rio de Janeiro viveu o caos com pelo menos 35 ônibus, dois carros de passeio, caminhões e um trem sendo queimados por milicianos na zona oeste da cidade. Lula quer atuação das Forças Armadas, mas sem intervenção federal.
Os ataques que aconteceram durante a tarde de segunda-feira (23) foram uma resposta à morte de
Mateus Resende, sobrinho do miliciano
Zinho, chefe da milícia na região, e filho do miliciano
Ecko, assassinado em 2021. Os
35 ônibus queimados foram um recorde de tal ação na cidade e geraram um prejuízo de
R$ 37 milhões.
Nesta manhã (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai conversar com o ministro da Defesa, José Múcio, para intensificar a atuação da Aeronáutica e da Marinha em portos e aeroportos cariocas para combater o crime organizado.
"Já conversei com o governador [Cláudio] Castro, do Rio de Janeiro. Ontem [23], eu conversei com o Flávio Dino, hoje [24] vou conversar com o ministro da Defesa, na perspectiva de fazer com que a aeronáutica possa ter uma intervenção maior nos aeroportos do Rio de Janeiro, que a Marinha possa ter uma intervenção maior nos portos, para ver se a gente consegue combater mais o crime organizado, o narcotráfico, o tráfico de armas, ou seja, vamos ter que agir um pouco mais", afirmou Lula segundo a Folha de São Pualo.
No entanto, o presidente destacou que não planeja fazer uma intervenção federal ou qualquer operação mais ambiciosa que possa tirar a "autoridade" do governador do Rio, Cláudio Castro.
"Não queremos pirotecnia. Não queremos fazer uma intervenção como já foi feito e não deu em nada. Não queremos tirar a autoridade do governador do Rio", disse.
O petista ainda relembrou uma ideia antiga que tinha de criar o Ministério da Segurança Pública e não descartou levar a pasta adiante.
"Eu, quando fiz a campanha, eu ia criar o
Ministério da Segurança Pública, ainda estou pensando em criar, pensando quais são as condições que você vai criar, como é que vai interagir com a questão de segurança do estado, porque o problema da segurança é estadual."
De acordo com a mídia, Cláudio Castro pediu a Lula o envio das Forças Armadas para o estado e o Ministério da Defesa acredita que será possível atender ao pedido do governador para o emprego pontual das forças no combate ao tráfico de drogas.
A Força Nacional e Polícia Rodoviária Federal (PRF) já atuam patrulhando rodovias do estado desde hoje (24). Castro se reuniu ontem (23) com o ministro da Justiça, Flávio Dino, e o secretário-executivo da pasta, Ricardo Cappelli para discutir as ações tomadas por forças federais.
Ainda segundo a mídia, o governador tenta dar uma resposta à crescente onda de violência registrada no Rio nas últimas semanas.
23 de outubro 2023, 16:46
Na visão do governador, os ataques na capital carioca foram uma reação desproporcional da milícia e demonstram que as forças de segurança do estado estão no caminho certo.
"Essa reação demonstra um desespero e esse desespero também é porque nós estamos no caminho certo da prisão dessas lideranças", afirmou Castro durante fala à imprensa hoje (24)
segundo a CNN.
O governador acredita que a polícia carioca esteve muito próxima de prender Zinho, que desde 2021 é o líder do principal grupo miliciano que atua no Rio. Os ataques de segunda-feira (23) foram praticados por um grupo de milicianos em represália à morte de Matheus da Silva Resende, de 24 anos, vice-líder da quadrilha.