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Israel declara que não pode 'garantir a segurança' de jornalistas em Gaza
Israel declara que não pode 'garantir a segurança' de jornalistas em Gaza
Sputnik Brasil
Emissoras, tentando proteger seus profissionais, exigem segurança para trabalho jornalístico. Desde o início do confronto entre Israel e o movimento palestino... 27.10.2023, Sputnik Brasil
2023-10-27T18:21-0300
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Há dois dias (25), a esposa, o filho, a filha e o neto de Wael Dahdouh, chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, foram mortos em um ataque aéreo israelense. Seu filho, Mahmoud, tinha apenas 15 anos, enquanto sua filha, Sham, tinha somente 7.O caso gerou comoção internacional, fazendo com que o apresentador árabe da Al Jazeera Tamer Almisshal declarasse que o assassinato de membros da família de Dahdouh faz parte do contínuo ataque israelense a jornalistas palestinos, especificamente de Dahdouh, chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, a quem Almisshal se referiu como a "voz de Gaza".Agora, militares de Israel, em declaração à Reuters e à Agence France-Presse (AFP), disseram que não podem garantir a segurança dos jornalistas que operam na Faixa de Gaza, sob bombardeamento e cerco israelense que já dura quase três semanas.As Forças de Defesa de Israel (FDI) escreveram à Reuters e à AFP depois de os veículos terem procurado garantias de que os seus jornalistas em Gaza não seriam alvo de ataques."As FDI têm como alvo todas as atividades militares do Hamas em Gaza", diz a declaração militar, acrescentando que o Hamas deliberadamente instalou suas operações militares "nas proximidades de jornalistas e civis".As FDI também observaram que os seus ataques de alta intensidade contra alvos do Hamas podem causar danos aos edifícios que ficam nos arredores, e que os foguetes do Hamas também poderiam falhar e matar pessoas dentro de Gaza.Segundo as agências notificadas, "a situação em Gaza é terrível, e a relutância das FDI em dar garantias sobre a segurança do nosso pessoal ameaça a capacidade de transmitir notícias sobre este conflito sem medo de ser ferido ou morto", disse a Reuters em um comunicado em resposta à carta militar de Israel.O diretor de notícias globais da AFP, Phil Chetwynd, disse que sua organização de notícias recebeu a mesma carta. "Estamos em uma posição incrivelmente precária, e é importante que o mundo compreenda que existe uma grande equipe de jornalistas trabalhando em condições extremamente perigosas", concluiu.Segundo dados do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), pelo menos 27 jornalistas foram mortos desde o início da guerra, principalmente em Gaza, mas também em Israel e no sul do Líbano. Até hoje (27), de acordo com a última atualização do CPJ, 22 eram palestinos, quatro eram israelenses e um era libanês.Para além dos números apresentados pelo comitê, o Gabinete de Informação do Governo em Gaza publicou, com nomes e fotos, a identificação de 34 jornalistas que foram mortos cobrindo o conflito.
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Israel declara que não pode 'garantir a segurança' de jornalistas em Gaza
18:21 27.10.2023 (atualizado: 11:14 29.10.2023) Emissoras, tentando proteger seus profissionais, exigem segurança para trabalho jornalístico. Desde o início do confronto entre Israel e o movimento palestino Hamas, 27 jornalistas foram assassinados.
Há dois dias (25), a esposa, o filho, a filha e o neto de Wael Dahdouh, chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, foram mortos em um ataque aéreo israelense. Seu filho, Mahmoud, tinha apenas 15 anos, enquanto sua filha, Sham, tinha somente 7.
O caso gerou comoção internacional, fazendo com que o apresentador árabe da Al Jazeera Tamer Almisshal declarasse que
o assassinato de membros da família de Dahdouh faz parte do
contínuo ataque israelense a jornalistas palestinos, especificamente de Dahdouh, chefe do escritório da Al Jazeera em Gaza, a quem Almisshal se referiu como a "
voz de Gaza".
Agora, militares de Israel, em
declaração à
Reuters e à
Agence France-Presse (AFP), disseram que
não podem garantir a segurança dos jornalistas que operam na Faixa de Gaza, sob bombardeamento e cerco israelense que
já dura quase três semanas.
27 de outubro 2023, 14:18
As Forças de Defesa de Israel (FDI) escreveram à Reuters e à AFP depois de os veículos terem
procurado garantias de que os seus jornalistas em Gaza
não seriam alvo de ataques.
"As FDI têm como alvo todas as atividades militares do Hamas em Gaza", diz a declaração militar, acrescentando que o Hamas deliberadamente instalou suas operações militares "nas proximidades de jornalistas e civis".
As FDI também observaram que os
seus ataques de alta intensidade contra alvos do Hamas podem causar danos aos edifícios que ficam nos arredores, e que os foguetes do Hamas
também poderiam falhar e matar pessoas dentro de Gaza.
"Nessas circunstâncias, não podemos garantir a segurança dos seus funcionários e pedimos veementemente que tomem todas as medidas necessárias para a segurança deles", concluíram, em carta.
Segundo as agências notificadas, "
a situação em Gaza é terrível, e a relutância das FDI em dar garantias sobre a segurança do nosso pessoal
ameaça a capacidade de transmitir notícias sobre este conflito sem medo de ser ferido ou morto", disse a Reuters em um comunicado em resposta à carta militar de Israel.
26 de outubro 2023, 23:24
O diretor de notícias globais da AFP, Phil Chetwynd, disse que sua organização de notícias recebeu a mesma carta. "Estamos em uma posição incrivelmente precária, e é importante que o mundo compreenda que existe uma grande equipe de jornalistas trabalhando em condições extremamente perigosas", concluiu.
Segundo dados do Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), pelo menos 27 jornalistas foram mortos desde o início da guerra, principalmente em Gaza, mas também em Israel e no sul do Líbano. Até hoje (27), de acordo com a última atualização do CPJ, 22 eram palestinos, quatro eram israelenses e um era libanês.
Para além dos números apresentados pelo comitê, o Gabinete de Informação do Governo em Gaza publicou, com nomes e fotos, a identificação de 34 jornalistas que foram mortos cobrindo o conflito.