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Egito posiciona tanques e veículos blindados perto da fronteira com a Faixa de Gaza
Egito posiciona tanques e veículos blindados perto da fronteira com a Faixa de Gaza
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Diante do aumento das tensões no Oriente Médio por conta do conflito entre Israel e Hamas, o Egito posicionou tanques e veículos blindados próximo à passagem... 01.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-01T00:02-0300
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De acordo com a publicação, a medida foi tomada por conta da chegada de milhares de refugiados de Gaza, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes. A região vive há mais de 20 dias bombardeios diários de Israel, que intensificou os ataques com incursões terrestres. O número de mortos em Gaza já passa de oito mil.Também é através do Egito que chega a ajuda humanitária com remédios, alimentos e água à população palestina. Depois de pouco mais de uma semana, foram apenas 250 caminhões, quantidade considerada insuficiente pela ONU.Israel garantiu nesta terça-feira (31) que vai permitir a entrada de pelo menos 100 caminhões por dia. "Veremos um grande aumento na assistência humanitária nos próximos dois ou três dias", alegou o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer.Considerada uma das regiões mais vulneráveis do mundo, a Faixa de Gaza tem 80% da população na pobreza e os índices de desemprego passam de 45%. Por conta disso, antes do conflito mais de 500 caminhões passavam por dia pela fronteira com o Egito para ajuda humanitária.Além de cidades inteiras praticamente destruídas, o território vive um colapso no sistema de saúde, com cirurgias realizadas sem anestesia por falta de medicamentos. Segundo autoridades palestinas, mais de 21,5 mil pessoas ficaram feridas por conta do conflito.Ainda nesta terça, o diretor do escritório em Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Craig Mokhiber, que deixou o cargo para se aposentar, disse o Israel provoca um verdadeiro genocídio em Gaza. Além disso, o líder afirmou que a entidade falhou, além de estar submetida aos interesses e pressão dos Estados Unidos.Egito vai permitir entrada de refugiadosA passagem de Rafah, única que não é controlada por Israel, será aberta amanhã (1º) para palestinos feridos, informou o canal de televisão egípcio Al Qahera News. Em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a diretora do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) Lisa Doughten declarou ser urgente a criação de uma passagem adicional para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, à medida que a situação na região piora.Um documento do Ministério da Inteligência de Israel divulgado pela imprensa do país mostrou que tem planos para realocar toda a população da Faixa de Gaza para a península do Sinai, no Egito. As chamadas "cidades de barracas" seriam permanentes na região e a população forçada a deixar o território proibida de retornar.O conflito entre Israel e Hamas começou no dia 7 de outubro, quando o movimento lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes. Como resposta, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra e convocou quase 360 mil reservistas.
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Egito posiciona tanques e veículos blindados perto da fronteira com a Faixa de Gaza
00:02 01.11.2023 (atualizado: 06:40 01.11.2023) Diante do aumento das tensões no Oriente Médio por conta do conflito entre Israel e Hamas, o Egito posicionou tanques e veículos blindados próximo à passagem de Rafah, na fronteira do país com a Faixa de Gaza. A informação é do jornal The Times of Israel.
De acordo com a
publicação, a medida foi tomada por conta da chegada de milhares de refugiados de Gaza, que tem cerca de 2,3 milhões de habitantes.
A região vive há mais de 20 dias bombardeios diários de Israel, que intensificou os ataques com incursões terrestres. O número de mortos em Gaza já passa de oito mil.
Também é através do Egito que chega a
ajuda humanitária com remédios, alimentos e água à população palestina. Depois de pouco mais de uma semana, foram apenas 250 caminhões, quantidade considerada insuficiente pela ONU.
Israel garantiu nesta terça-feira (31) que vai permitir a entrada de pelo menos 100 caminhões por dia. "Veremos um grande aumento na assistência humanitária nos próximos dois ou três dias", alegou o ministro de Assuntos Estratégicos de Israel, Ron Dermer.
Considerada uma das regiões mais vulneráveis do mundo, a Faixa de Gaza tem 80% da população na pobreza e os índices de desemprego passam de 45%. Por conta disso,
antes do conflito mais de 500 caminhões passavam por dia pela fronteira com o Egito para ajuda humanitária.
Além de
cidades inteiras praticamente destruídas, o território vive um colapso no sistema de saúde, com cirurgias realizadas sem anestesia por falta de medicamentos. Segundo autoridades palestinas, mais de 21,5 mil pessoas ficaram feridas por conta do conflito.
Ainda nesta terça, o diretor do escritório em Nova York do Alto Comissariado da ONU para Direitos Humanos, Craig Mokhiber, que deixou o cargo para se aposentar, disse o Israel provoca um verdadeiro genocídio em Gaza. Além disso, o líder afirmou que a entidade falhou, além de estar submetida aos interesses e pressão dos Estados Unidos.
31 de outubro 2023, 09:59
Egito vai permitir entrada de refugiados
A passagem de Rafah, única que não é controlada por Israel,
será aberta amanhã (1º) para palestinos feridos, informou o canal de televisão egípcio Al Qahera News. Em reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas, a diretora do Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA, na sigla em inglês) Lisa Doughten declarou
ser urgente a criação de uma
passagem adicional para permitir a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza, à medida que a situação na região piora.
Um documento do Ministério da Inteligência de Israel divulgado pela imprensa do país mostrou que tem planos para realocar toda a população da Faixa de Gaza para a península do Sinai, no Egito. As chamadas "cidades de barracas" seriam permanentes na região e a população forçada a deixar o território proibida de retornar.
O
conflito entre Israel e Hamas começou no dia 7 de outubro, quando o movimento lançou milhares de foguetes a partir da Faixa de Gaza em um ataque sem precedentes. Como resposta, o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu declarou guerra e convocou quase 360 mil reservistas.