https://noticiabrasil.net.br/20231101/russia-exige-na-onu-revogacao-do-bloqueio-economico-e-comercial-dos-eua-contra-cuba-31222772.html
Rússia exige na ONU revogação do bloqueio econômico e comercial dos EUA contra Cuba
Rússia exige na ONU revogação do bloqueio econômico e comercial dos EUA contra Cuba
Sputnik Brasil
Após ter causado perdas de quase US$ 160 bilhões (R$ 787 bilhões) a Cuba em seis décadas, o bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos... 01.11.2023, Sputnik Brasil
2023-11-01T19:28-0300
2023-11-01T19:28-0300
2023-11-01T21:42-0300
panorama internacional
américas
caribe
rússia
vasily nebenzya
miguel díaz-canel
antónio guterres
cuba
estados unidos
havana
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0b/01/31222472_0:47:900:553_1920x0_80_0_0_2f2124d4c88f4b63564416c5df1e392c.jpg
O projeto de resolução apresentado por Havana na ONU contra o bloqueio será votado na quinta-feira (2). O texto reafirma a "igualdade soberana de todos os Estados", além de criticar a interferência em assuntos internos e as ações contra a liberdade de comércio. Por isso voltou a pedir que os países "se abstenham" de aplicar o embargo a Cuba.Outra questão pontuada pela proposta cubana é com relação à aplicação contínua de uma lei americana que proíbe pessoas e empresas de fazerem negócios com o país. Segundo Nebenzya, Moscou defende que o bloqueio é uma violação flagrante do governo norte-americano aos princípios fundamentais do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.O representante russo ainda acrescentou que "as ações dos Estados Unidos e de seus aliados ao imporem sanções unilaterais ilegais em desrespeito ao Conselho de Segurança da ONU têm um caráter francamente neocolonial e baseiam-se em tentativas sistemáticas de perseguir e reprimir" nações.Na tribuna, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, argumentou que o embargo é uma guerra extraterritorial, cruel e silenciosa. Nebenzya concordou e disse ainda que os EUA desrespeitam os direitos humanos e questões humanitárias.Para o representante russo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deve fazer valer as decisões da Assembleia Geral caso a resolução seja aprovada. Na última semana, o órgão chegou a aprovar um texto que pedia um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, o que foi amplamente rejeitado por Israel e não teve nenhum efeito.Outros países também defendem CubaAlém da Rússia, houve declarações favoráveis à resolução de Havana de representantes de México, Uganda e blocos da América Latina e Caribe. Segundo balanço apresentado por Cuba, só entre março de 2022 e fevereiro de 2023 o embargo norte-americano representou perdas de mais de US$ 4,8 bilhões (R$ 23,7 bilhões).Sem a medida, a economia teria crescido pelo menos 9%, e, segundo o país, a intensificação da migração é um efeito direto do embargo — nos últimos dois anos, 300 mil pessoas emigraram. O país vive uma severa crise financeira por conta dos efeitos da pandemia, além de desastres naturais. Ainda há apagões nas cidades e colapso do transporte por falta de combustível.
https://noticiabrasil.net.br/20231031/amorim-situacao-geopolitica-mundial-e-preocupante-com-onu-enfraquecida-31179733.html
caribe
cuba
estados unidos
havana
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
2023
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
notícias
br_BR
Sputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
https://cdn.noticiabrasil.net.br/img/07e7/0b/01/31222472_51:0:850:599_1920x0_80_0_0_8edcce61cef1986bb2e4ee72c5d53784.jpgSputnik Brasil
contato.br@sputniknews.com
+74956456601
MIA „Rossiya Segodnya“
américas, caribe, rússia, vasily nebenzya, miguel díaz-canel, antónio guterres, cuba, estados unidos, havana, onu, assembleia geral da onu, carta das nações unidas, américa latina, eua, resolução, embargo, bloqueio
américas, caribe, rússia, vasily nebenzya, miguel díaz-canel, antónio guterres, cuba, estados unidos, havana, onu, assembleia geral da onu, carta das nações unidas, américa latina, eua, resolução, embargo, bloqueio
Rússia exige na ONU revogação do bloqueio econômico e comercial dos EUA contra Cuba
19:28 01.11.2023 (atualizado: 21:42 01.11.2023) Após ter causado perdas de quase US$ 160 bilhões (R$ 787 bilhões) a Cuba em seis décadas, o bloqueio econômico, financeiro e comercial dos Estados Unidos contra o país voltou a ser duramente criticado na Assembleia Geral da ONU. O representante permanente da Rússia na organização, Vasily Nebenzya, exigiu o fim da medida nesta quarta-feira (1º).
"Nós esperamos que a administração e o Congresso dos Estados Unidos finalmente escutem o apelo unânime claramente expresso e comecem a suspender o embargo, além de retirar Cuba da lista de Estados patrocinadores do terrorismo", disse a autoridade russa.
O projeto de resolução apresentado por Havana na ONU contra o bloqueio será votado na quinta-feira (2). O texto reafirma a "igualdade soberana de todos os Estados", além de criticar a interferência em assuntos internos e as ações contra a liberdade de comércio. Por isso voltou a pedir que os países "se abstenham" de aplicar o embargo a Cuba.
Outra questão pontuada pela proposta cubana é com relação à
aplicação contínua de uma lei americana que proíbe pessoas e empresas de fazerem negócios com o país. Segundo Nebenzya,
Moscou defende que o bloqueio é uma violação flagrante do governo norte-americano aos princípios fundamentais do direito internacional e da Carta das Nações Unidas.
31 de outubro 2023, 14:29
"Juntamente com a maioria esmagadora dos membros da comunidade internacional, exigimos a imediata e incondicional revogação do bloqueio econômico, comercial e financeiro dos Estados Unidos contra Cuba. Concordamos com as disposições do projeto de resolução apresentado por Havana na Assembleia Geral", enfatizou.
O representante russo ainda acrescentou que "as ações dos Estados Unidos e de seus aliados ao imporem sanções unilaterais ilegais em desrespeito ao Conselho de Segurança da ONU têm um caráter francamente neocolonial e baseiam-se em tentativas sistemáticas de perseguir e reprimir" nações.
Na tribuna, o presidente de Cuba, Miguel Díaz-Canel, argumentou que o embargo é uma guerra extraterritorial, cruel e silenciosa.
Nebenzya concordou e disse ainda que os EUA desrespeitam os direitos humanos e questões humanitárias.
"O bloqueio de um Estado soberano que não representa nenhuma ameaça para os Estados Unidos ou seus cidadãos, a imposição de restrições minam os fundamentos da estabilidade e do desenvolvimento global e regional. Outras delegações, incluindo os vizinhos de Cuba na região, que enfrentam as consequências secundárias e terciárias das sanções anticubanas, têm expressado cada vez mais essa opinião", argumentou.
Para o representante russo, o secretário-geral da ONU, António Guterres, deve fazer valer as decisões da Assembleia Geral caso a resolução seja aprovada. Na última semana, o órgão chegou a aprovar um texto que pedia um cessar-fogo imediato na Faixa de Gaza, o que foi amplamente rejeitado por Israel e não teve nenhum efeito.
Outros países também defendem Cuba
Além da Rússia, houve
declarações favoráveis à resolução de Havana de representantes de México, Uganda e blocos da América Latina e Caribe. Segundo balanço apresentado por Cuba, só entre março de 2022 e fevereiro de 2023 o
embargo norte-americano representou perdas de mais de US$ 4,8 bilhões (R$ 23,7 bilhões).
Sem a medida, a economia teria crescido pelo menos 9%, e, segundo o país, a intensificação da migração é um efeito direto do embargo — nos últimos dois anos, 300 mil pessoas emigraram. O país vive uma severa crise financeira por conta dos efeitos da pandemia, além de desastres naturais. Ainda há apagões nas cidades e colapso do transporte por falta de combustível.